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Justiça investiga polêmico título acadêmico de dirigente espanhola

Cifuentes ofereceu na quarta-feira explicações ao Parlamento regional madrileno e assegurou que nem seu currículo nem suas notas 'foram falsificados'

A Procuradoria espanhola anunciou nesta quinta-feira (5) ter aberto diligências para esclarecer se houve crime na obtenção de um título de pós-graduação por parte da presidente regional de Madri, Cristina Cifuentes.

A dirigente madrilena, que pertence ao Partido Popular (PP) de Mariano Rajoy, está no olho do furacão pela suspeita de que as notas de uma pós-graduação que cursou na Universidade pública Rei Juan Carlos seriam falsas.

Cifuentes ofereceu na quarta-feira explicações ao Parlamento regional madrileno e assegurou que nem seu currículo nem suas notas "foram falsificados".
No entanto, não mostrou o trabalho final, cuja ausência gera muitas suspeitas, e tampouco convenceu a oposição de esquerda, que está promovendo uma moção de censura.

Sua situação se complicou nesta quinta-feira, quando a Procuradoria anunciou ter aberto diligências por conta de uma denúncia de associações estudantis que pedem a investigação para saber se houve crime de falsificação de documento oficial.
Os trabalhos da Procuradoria também incluirão informações coletadas pela Universidade Rei Juan Carlos em uma investigação interna sobre o caso, aberta no mês passado.

"Diante do surgimento de informações que podem constituir um delito, a universidade decidiu transferir as mesmas ao Ministério Fiscal para sua investigação", indicou a Rei Juan Carlos em um comunicado.

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