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Nicolás Maduro participará de cúpula das Américas no Peru
Maduro, que completa em 14 de abril cinco anos de sua eleição, poderia encontrar durante a cúpula o americano Donald Trump, que o acusa de ter estabelecido uma ditadura na Venezuela
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, participará da Cúpula das Américas em Lima, em abril, depois de receber um convite do peruano Pedro Pablo Kuczynski, informou nesta terça-feira (6/2) o governo de Caracas.
Maduro participará do encontro para "defender a soberania da nossa América Latina e Caribe e para se encontrar com o povo combativo do Peru", indicou o ministro venezuelano das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, no Twitter.
O ministro publicou um fac-símile do convite assinado por Kuczynski, com quem Maduro mantém tensas relações após a expulsão mútua de seus representantes diplomáticos em agosto passado.
"É um prazer me dirigir ao senhor a fim de estender-lhe um cordial convite para participar da VIII Cúpula das Américas", que acontecerá nos dias 13 e 14 de abril, indica a carta. Kuczynski enfatiza que a presença de Maduro "será crucial para alcançar os resultados" esperados.
Maduro, que completa em 14 de abril cinco anos de sua eleição, poderia encontrar durante a cúpula o americano Donald Trump, que o acusa de ter estabelecido uma ditadura na Venezuela. O líder venezuelano, por sua vez, assegura que Trump está por trás de um complô da oposição para afundar a economia do país e derrubá-lo.
Trump não confirmou seu comparecimento à reunião, mas na segunda-feira seu secretário de Estado, Rex Tillerson, minimizou em Lima a possibilidade de um encontro com Maduro.
"O importante é realizarmos uma cúpula muito bem-sucedida, que não haja outras questões que possam nos distrair e que possamos discutir como fortalecer a governança e lutar contra a corrupção", disse Tillerson, referindo-se à possibilidade de Caracas usar o fórum para tratar outros temas.
De acordo com o chefe da diplomacia americana, seu país não descarta a aplicação de sanções às exportações de petróleo da Venezuela, do qual é seu principal cliente, pelo que Maduro respondeu que está pronto para enfrentar um embargo.