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Senador democrata novamente acusado de assédio sexual nos EUA

Al Franken já teve que se desculpar com uma apresentadora de rádio que o acusou de tocá-la e beijá-la sem seu consentimento em 2006.

Uma segunda mulher afirmou que sofreu assédio sexual por parte do senador americano Al Franken, que já enfrenta uma possível investigação ética por uma primeira acusação do tipo, informou o canal CNN.

Lindsay Menz disse o que tirou uma foto com o senador democrata em uma feira no Minnesota em 2010: "Franken se aproximou muito de mim, a uma distância incômoda e, enquanto meu marido tirava a foto, botou a mão inteira no meu traseiro".

Franken disse ao canal que não se recordava de ter tirado a foto com Menz e  que se sentia "mal que a senhora Menz tenha se sentido desrespeitada com o resultado de nossa interação".

Franken, que chegou ao Senado em 2009, pediu desculpas em um comunicado à comentarista esportiva e ex-modelo Leeann Tweeden, que afirmou que o incidente ocorreu quando ambos realizavam uma viagem para entreter soldados americanos no Afeganistão.

Tweeden contou que Franken, então um importante comediante, escritor e apresentador de rádio que ficou famoso no programa satírico da televisão americana Saturday Night Live, escreveu uma cena na qual pretendia beijá-la no palco, na frente dos soldados.

Durante os ensaios, Franken "veio até mim, colocou suas mãos atrás da minha cabeça, apertou seus lábios contra os meus e agressivamente meteu sua língua na minha boca", disse Tweeden.

Leeann Tweeden também contou que, enquanto dormia com um jaleco de proteção e um capacete colocados no avião militar que os levou de volta aos Estados Unidos, Franken fez uma foto sua na qual aparenta estar com a mão em seus seios, recordou a ex-modelo. Só soube da imagem quando voltou ao seu país e recebeu as fotos da viagem.

Franken, reeleito em 2014, respondeu as acusações em comunicado.

"Certamente não relembro do ensaio da cena da mesma maneira, mas envio minhas mais sinceras desculpas a Leeann", declarou.

"Sobre a foto, claramente a intenção era ser engraçada, mas não foi. Eu não deveria ser feito", acrescentou.

A segunda acusação contra o político é a última de uma série de denúncias públicas de assédio sexual contra importantes figuras do entretenimento, da imprensa e política americana, depois que o magnata de Hollywood Harvey Weinstein foi assinalado por décadas de abuso sexual por mais de 100 mulheres.

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