Esta reunião trimestral, a quinta desde a entrada em vigor - em janeiro de 2016 - deste acordo destinado a garantir o caráter estritamente pacífico do programa nuclear iraniano em troca da retirada das sanções internacionais, deve, a princípio, confirmar o respeito deste texto por todas as partes.
Este encontro ocorre em um momento de expectativas já que Trump, um fervoroso opositor deste pacto considerado um dos principais sucessos diplomáticos de seu antecessor, Barack Obama, voltou a denunciar na quinta-feira um "acordo terrível" que "não deveria ter sido assinado".
Washington anunciou o lançamento de um estudo para saber se a redução das sanções contra o Irã correspondia ao interesse nacional dos Estados Unidos. Esta certificação deve ser comunicada ao Congresso a cada 90 dias.
Enquanto a Casa Branca reconheceu em 18 de abril que Teerã estava cumprindo seus compromissos com os termos do acordo, Trump assinalou dois dias depois que o Irã não estava respeitando o "espírito" do mesmo.
O secretário de Estado, Rex Tillerson, considerou também que o acordo permitia que Teerã "ganhasse tempo", sem "alcançar o objetivo de um Irã não nuclear".
Pelo lado iraniano, o acordo é criticado pelos opositores ao presidente moderado, Hassan Rouhani, que visa sua reeleição no mês que vem. O país considera que não existem benefícios econômicos esperados com a retirada das sanções.