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Foto de pai segurando filhos mortos na Síria comove a web
A imagem foi registrada por um jornalista, durante o ataque químico ocorrido na última terça e que matou 72 pessoas na Síria
Publicado: 05/04/2017 às 17:02
O número de pessoas mortas no ataque químico da última terça-feira (4) contra uma cidade da Síria subiu para 72 óbitos. De acordo com a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, deste número, 20 dessas vítimas fatais eram crianças.
Durante todo o dia, diversas imagens do ataque em Khan Sheikun circularam na internet, entre elas a imagem de um pai em prantos segurando com força os corpos dos filhos mortos durante o ataque, comoveu a web e mostrou ao resto do mundo um pouco da realidade desastrosa do lugar.
A foto foi divulgada no twitter pelo jornalista, Assad Hanna e mostrou o momento de desespero de Abdul Hamid Youssef. Assad contou ainda que além dos filhos, Ahmed e Aiya, Abdul perdeu 20 familiares durante o bombardeio, incluindo sua esposa.
Além do ataque aéreo, a equipe de correspondentes da Agência France Presse (AFP) constatou ainda, que um hospital onde várias vítimas da ação estavam internadas também foi bombardeado.
Diversos países condenaram o bombardeio aéreo que disparou o gás tóxico, e atribuíram a responsabilidade do ataque às forças do governo de Bashar Al-Assad.
A ação ocorreu no mesmo dia em que foi iniciada uma conferência de dois dias em Bruxelas, na Bélgica, patrocinada pela União Europeia, que iria tratar sobre o futuro da Síria.
Casos anteriores
Infelizmente, esta não foi a primeira vez que uma imagem registrada em conflitos da Síria comove o mundo. No ano de 2015, a foto de Aylan, de três anos, morto enquanto tentava fugir da guerra civil em seu país, junto com a família, também gerou uma enorme repercussão no mundo, se tornando um símbolo do drama sofrido por diversos refugiados. No ano passado, a imagem do menino Omran Daqneesh, de cinco anos, também circulou bastante nas redes sociais, ao mostrar o garoto bastante ferido e desorientado, após ser salvo depois que a casa de sua família foi bombardeada em Aleppo.
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