Até a tarde deste domingo (18), não há indicações de que a explosão que feriu 29 pessoas em Manhattan neste sábado (17) estivesse ligada ao terrorismo internacional, segundo o governador de Nova York, Andrew Cuomo. As análises da cena do crime até o momento servem de base à sua declaração.

Vestígios da bomba e de um dispositivo que não chegou a ser detonado - encontrado a quatro quarteirões do local da explosão - serão examinados por agentes do FBI. Outro dispositivo, detonado a cerca de 130 Km de distância, em Nova Jérsei, também será analisado. De acordo com Andrew Cuomo, as autoridades pretendem verificar se há relação entre eles.

Embora as investigações estejam no início, sabe-se que nenhum grupo internacional reivindicou a autoria das explosões até o momento. “Uma explosão de bomba em Nova York é obviamente um ato de terrorismo, mas não está ligado a terrorismo internacional. Em outras palavras, não encontramos conexão com o Estado Islâmico etc.”, disse Cuomo em entrevista a emissoras norte-americanas.

Um adicional de mil policiais estaduais e agentes da Guarda Nacional serão conduzidos a Nova York nos próximos dias, a fim de reforçar a segurança do local, que sediará a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), com a presença de líderes mundiais, a partir da quinta-feira (22).
 
BARCELONA

Na Europa, uma pessoa morreu e outras 17 ficaram feridas neste domingo (18), após explosão em Premìa de Mar, na costa de Barcelona, na Espanha.

A explosão ocorreu num edifício de sete andares, por volta das 8h25 (3h25 em Brasília), segundo os bombeiros locais. O imóvel foi evacuado enquanto os oficiais investigavam as causas da explosão, na tentativa de determinar se se tratava de ação criminosa ou acidente. Entre os 17 feridos, dois estariam em estado grave.