Mundo

Júri investigador acusa dois ativistas anti-aborto nos EUA

Dupla foi acusada de manipular documentos oficiais, crime que pode gerar até 20 anos de prisão

Um júri investigador do Texas que analisava acusações de que uma clínica americana de abortos vendia órgãos de fetos a eximiu de qualquer crime e indiciou, por sua vez, dois militantes anti-aborto que a filmaram secretamente.

O "grande júri" eximiu de qualquer crime a organização Planned Parenthood, uma rede de alcance nacional que fornece serviços de saúde às mulheres.

Pelo contrário, o júri acusou David Daleiden e Sandra Merritt, membros do grupo anti-aborto Center for Medical Progress, por manipularem documentos oficiais, crime que pode gerar até 20 anos de prisão.

O direito ao aborto é um tema polêmico e de alcance político nos Estados Unidos, especialmente em um ano de eleições presidenciais, embora há anos as pesquisas mostrem que a maioria da população apoia o aborto, que é legal.

O veredicto do grande júri (encarregado de avaliar preliminarmente as provas para decidir se há elementos para que um processo avance) significa que Daleiden e Merritt deverão ser julgados.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco
Loading ...