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Paquistão afirma que 8 absolvidos por ataque a Malala continuam detidos

Malala Yusafzai, no dia 3 de setembro de 2013, em Birmingham © AFP/Arquivos PAUL ELLIS

Em abril, autoridades militares anunciaram que 10 homens suspeitos de participação no ataque foram condenados à prisão perpétua por um tribunal de Mingora, capital do distrito de Swat (norte do Paquistão), onde aconteceu o crime contra a vencedora do Nobel da Paz.

[SAIBAMAIS] Mas na sexta-feira, Salim Khan Marwat, chefe de polícia de Swat, informou à AFP que, ao contrário do primeiro anúncio, apenas dois suspeitos foram condenados. Os outros foram inocentados e libertados por "falta de provas". A polícia, no entanto, afirmou neste sábado que os oito homens que foram absolvidos permanecem detidos.

"Os oito que foram inocentados seguem detidos em várias prisões e em um centro de internação", disse à AFP um oficial da polícia que teve acesso aos documentos do caso. Os oitos receberam várias acusações relacionadas ao terrorismo, disse a fonte.

Malala foi atingida por um tiro na cabeça em outubro de 2012 em um ataque cometido por rebeldes talibãs que sequestraram um ônibus escolar. O ataque transformou a jovem em uma celebridade mundial e ela venceu em 2014 o Prêmio Nobel da Paz.

O exército do Paquistão anunciou a detenção dos 10 suspeitos em setembro de 2014, durante uma entrevista coletiva na qual ativistas dos direitos humanos expressaram dúvidas sobre a culpa dos detidos.

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