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Venezuela presta homenagem aos dois anos da morte de Chávez

Completando dois anos nesta quinta-feira (5), a morte do ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez, será lembrada em homenagem nas principais cidades do país.

De acordo com o chefe do governo do Distrito Capital de Caracas, Ernesto Villegas, uma programação intensa será executada pelo governo venezuelano para marcar a data. Hugo Chávez presidiu a Venezuela entre 1999 e 2013. A sua morte foi causada por um câncer que, durante 1 ano e 8 meses, gerou a necessidade de quatro cirurgias, realizadas em Cuba, e várias sessões de quimio e radioterapia.

As homenagens foram iniciadas com uma queima de fogos durante a madrugada de hoje. Além disso, o governo vai instalar "arquibancadas anti-imperialistas" nas principais praças do país, onde às 16h25 (horário local), hora em que o ex-presidente faleceu, o atual presidente, Nicolás Maduro prestará homenagem no Quartel da Montanha, onde estão os restos mortais de Chávez. Os quartéis de todo o país, inclusive, tiveram toque de alvorada em sua homenagem. Na Praça de Bolívar, uma das principais da capital, o hino nacional foi tocado. Os tributos ao ex-presidente se estenderão por dez dias.

Atualmente, a Venezuela atravessa uma violenta crise econômica, com inflação superando os 65%, gerada em grande parte pela forte queda dos preços do petróleo, responsável por 90% da receita do país. Junto com a crise econômica, a crise política também abala a Venezuela. Um grande protesto está marcado para o próximo domingo (8), quando opositores, liderados pela ex-deputada María Corina Machado, estarão em várias cidades marcando posição contra a resolução que permite às forças armadas o uso de armas potencialmente letais no controle de manifestações.

Homenagem na Nicarágua

Como homenagem aos dois anos da morte de Chávez, o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, inaugura nesta quinta um estádio infantil de beisebol com o nome do ex-presidente venezuelano. Ao custo de US$ 746 mil, o equipamento tem capacidade para receber 500 pessoas. Ortega, era o principal aliado político e econômico de Chávez na América Central.

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