Hillary Clinton, criticada pelos republicanos por ter usado exclusivamente um e-mail pessoal no período em que era chefe da diplomacia americana, afirmou nesta quarta-feira à noite que deseja divulgar as mensagens eletrônicas.
"Quero que as pessoas leiam meus e-mails. Pedi ao Departamento de Estado que publique. Eles (o Departamento de Estado) afirmaram que revisariam para divulgá-los o mais rápido possível", escreveu no Twitter.
Durante os quatro anos que passou à frente do Departamento de Estado (2009-2013), a também ex-primeira-dama jamais usou o e-mail oficial (que termina com state.gov). Ela preferiu um endereço pessoal, o que poderia constituir uma violação das normas e comprometer a segurança de comunicações consideradas sensíveis.
Os republicanos do Congresso apresentaram na quarta-feira uma solicitação para obter todos os e-mails enviados por Hillary Clinton durante o período.
O presidente da comissão que investiga o ataque à missão diplomática americana em Benghazi (2012), Líbia, o republicano Trey Gowdy, afirmou ter descoberto recentemente que o Departamento de Estado não produziu correspondência nos quatro anos de Hillary no comando da diplomacia, já que ela utilizava exclusivamente um sistema particular de e-mail.
O Departamento de Estado respondeu à mensagem da democrata com o anúncio de que publicaria os e-mails "segundo os procedimentos normais que administram este tipo de publicação".
"Vamos fazer a revisão o mais rápido possível. Com o grande volume de informações envolvidas, a análise levará algum tempo", afirmou uma porta-voz, Marie Harf.
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