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Investimento na área pesquisa e inovação faz parte da história da Unicap

Publicado em: 11/05/2022 08:55

 (Fotos: Alex Costa / Unicap)
Fotos: Alex Costa / Unicap
A Universidade Católica de Pernambuco é conhecida tradicionalmente pela sua história no investimento em áreas de pesquisa e inovação, institucionalizada há três décadas na instituição. Até antes da institucionalização, a Unicap já era uma referência nacional por pesquisas consideradas pioneiras no âmbito da comunicação e ciências humanas nos anos 60. Atualmente, a Universidade está escrevendo um novo capítulo com a estruturação da área de inovação, com a criação de uma agência para estimular a cultura de novos negócios e empreendedorismo, uma incubadora para formatar os projetos entre alunos e professores, e um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT).

“Temos uma organização composta com a criação de comitês científicos, grupos de pesquisa, professores cadastrando projetos nos bancos de dados e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) que trouxe alunos para a pesquisa. A organização acontece com pesquisas em todas as Escolas da Unicap e no mesmo sistema, temos assessorias de pesquisa e inovação”, explicou o professor da Escola de Comunicação e coordenador de pesquisa e inovação, Dario Brito. Ao todo, 48 grupos de pesquisas estão instituídos com 250 professores com projetos ativos desenvolvendo estudos nos 43 cursos oferecidos pela instituição, além dos programas de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Para o coordenador, a pesquisa científica sempre foi importante para o crescimento e avanço da humanidade. “Uma instituição incentivar a produção de conhecimento é decisivo para evitar uma série de coisas. Estamos vivendo um momento negacionista e com escassez de recursos destinados à ciência, mesmo que a produção de conhecimento já tenha salvado a humanidade várias vezes, antes e durante a pandemia da Covid-19”, contou Dario Brito. Apesar dos fatores negativos e atuais, a Universidade tem apresentado resultados positivos com crescimento de números em todas as áreas de pesquisa na instituição, batendo recordes de grupos de pesquisas cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), projetos ativos nos bancos de dados, número de alunos e professores envolvidos, além de estudantes inscritos no PIBIC, com bolsa de estudos ou de forma voluntária. “Isso dá muito orgulho para a universidade e acaba incentivando a continuação desse processo, que não é fácil”.

Segundo a assessora da Coordenação de Pesquisa e professora da Escola de Saúde, a Unicap é uma instituição que abre todas as portas para o crescimento acadêmico dos estudantes através do programa de iniciação científica com professores preparados, laboratórios e bolsas estudantis. Ao total, são 537 alunos participando do edital do 24.º PIBIC (agosto de 2021 – julho de 2022) entre bolsistas e voluntários. A expectativa para o novo edital é de mais de 600 estudantes inscritos.
“O nosso objetivo é que o aluno seja inserido e aprenda a fazer pesquisa durante a graduação. Muitos dos estudantes seguem no mestrado e doutorado com os aprendizados do programa, assim como em residências na área de saúde, já que o PIBIC apresenta uma diferença positiva na pontuação”, contou a professora. Durante os 25 anos do programa, os resultados são positivos com o número de alunos que ingressam no mestrado e doutorado, com estudantes premiados em jornadas científicas e até ex-alunos que retornaram à Unicap como professores.

Inovação

Assim como a área de pesquisa, a inovação sempre fez parte na universidade, por pesquisas e relações com parceiros externos, mas está passando por modificações após a criação de uma assessoria voltada para o setor. Desde 2021, a Unicap está trabalhando para estruturar a inovação com o surgimento de uma agência responsável pela estimulação a cultura do empreendedorismo, novos negócios e startups; uma incubadora para realizar projetos de professores, alunos, funcionários e da comunidade em geral; e um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) para cuidar de invenções na universidade, com a curadoria e gestão da propriedade intelectual desenvolvida para submeter aos órgãos competentes.

“A assessoria vai cuidar da formalização desses ambientes de inovação e fazer todo o processo necessário na universidade para termos um processo adequado. Também trabalhamos para a formalização de uma política para reger todo o trâmite para a condução formal das ações na academia, além da relação com os parceiros externos”, explicou o assessor de inovação, Anthony Lins. A área de inovação da Unicap está disponível para todos os estudantes na universidade, independente de graduação, mestrado e doutorado inseridos, que possuam uma ideia ou um projeto que pode ser algo novo e positivo para a sociedade.

Ainda de acordo Anthony Lins, uma sociedade e universidade que não tem o objetivo de trabalhar com o processo de inovação está fadada a não evoluir, já que o diálogo com todos os setores precisa ser constante. A inovação não está associada apenas a alta tecnologia e dispositivos tecnológicos, também está associada a qualquer mudança para melhor no cotidiano de outras pessoas. “Vivemos em uma cidade em que percebemos uma nova perspectiva para cidade após a criação de um novo ecossistema de inovação como o Porto Digital com custo de formação, possibilidades profissionais para jovens e adultos, além de abrir as portas para diversas empresas e até a revitalização do bairro Recife. Ali entendemos ser um local de inovação e essa visão pode ser replicada”, finalizou.
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