Economia

Cade alerta sobre controle no Porto de Santos

Um documento técnico feito pela secretaria geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), no último dia 29 de junho, foi enviado à Antaq, com o objetivo de chamar a atenção sobre as possíveis ameaças referentes à concorrência do setor portuário, caso as grandes empresas Maersk e MSC e suas filiais com a BTP Santos ganhem a licitação e assim atuem de maneira única no Cais de Saboó, no Porto de Santos.

 

O domínio do setor da região deve alcançar de 80% a 90% ou ultrapassar os 90%, se porventura outras companhias parceiras das empresas estejam nos negócios, aponta o Cade. “Desta forma, caso haja a opção, pela autoridade competente, de não limitar a participação de quaisquer players no leilão STS-10, entende-se que mecanismos rigorosos de controle e que reforcem a repressão a condutas devem ser previstos no edital e nos contratos assinados com os arrendatários”, afirma nota técnica enviada à Antaq.

 

A CF/88 veda que o Estado crie monopólio para terceiros, uma vez que nossa ordem econômica se funda na defesa da concorrência, como corolário para se garantir a livre iniciativa. Atualmente, estão em vigor os Decretos, n° 10.072, de 18 de outubro de 2019, e o n° 10.366, de 22 de Maio de 2020, que estruturam e regulam, de forma prática, a Lei Antitruste no Brasil, em conjunto com o CADE. Tal alerta, levantada pelo CADE, serve para o leilão que vem ocorrendo em Pernambuco (Caso Atlântico Sul).

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