Economia

Startup pernambucana de prospecção se prepara para o mercado internacional


Quem empreende no mundo corporativo sabe que encontrar um tomador de decisão de um negócio em que o cliente final é outra empresa, ou seja, atuar no mercado B2B, é uma tarefa árdua e de difícil assertividade. E, pensando em solucionar esse tipo de problema, os empresários pernambucanos Juliano Dias e Raphael Baltar decidiram utilizar a tecnologia para otimizar o mercado criando a Meetz, uma startup que realiza o serviço de prospecção para empresas, entregando reuniões agendadas em um curto espaço de tempo entre a equipe de vendas e os decisores das empresas-alvo.

 
Em seu primeiro ano, a companhia registrou um crescimento de quase 700% e agendou mais de 4.900 reuniões para 130 clientes. 

Atendendo mais de 15 empresas com operações internacionais, a Meetz está buscando a expansão dos negócios para o exterior para alcançar companhias 100% estrangeiras que buscam otimizar a prospecção em vários países, como Reino Unido, Estados Unidos, Portugal, Alemanha e Uruguai. Para atingir esse mercado, a startup pernambucana intensificou os investimentos em tecnologia e formação de uma equipe mais qualificada para possibilitar e dar suporte a esse crescimento acelerado.

De acordo com o fundador da Meetz, Juliano Dias, o modelo de negócio da startup se diferencia no mercado por utilizar inteligência comercial e explorar dados para terceirizar a etapa de uma negociação para qualquer tipo de companhia B2B.  “Muitas empresas ainda não possuem uma área dedicada à prospecção ou pré-vendas para encontrar clientes qualificados, além disso, o custo para a formação de um time capacitado é muito alto para a maioria das empresas. E a nossa solução cai como uma luva, porque realiza a jornada completa de prospecção por um custo, consideravelmente, menor em relação à montagem de uma equipe, o que implica em um retorno sobre o investimento ainda mais rápido e positivo”, explica Juliano.
 


Para este ano, a startup pernambucana aperfeiçoou ainda mais a tecnologia e a ciência ao negócio. "Queremos transformar a maneira como as empresas fazem negócios B2B e para isso precisamos estar sempre um passo à frente no que diz respeito à capacidade de análise de dados e qualidade tecnológica da solução que oferecemos para o mercado", comenta o diretor de operações da Meetz, Raphael Baltar. 
 
Com o crescimento, o modelo de negócio chamou a atenção do fundo Valutia Capital, criado por Kiko Lumack, investidor com ampla experiência de atuação no mercado de venture capital. Desde março, a empresa assumiu as características de um co-fundador, auxiliando em estrutura de backoffice e aproximação com possíveis parceiros estratégicos. Em troca, terá a prioridade de liderar a primeira rodada de investimento no momento em que a startup considerar necessário iniciar o processo de captação no mercado.

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