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Pernambuco pode voltar a fazer empréstimos
Publicado em: 06/05/2021 18:18 | Atualizado em: 06/05/2021 19:02
Décio Padilha: estado investiu R$ 1,4 bilhão, em média, nos últimos três anos. Foto: Evane Manço/Alepe |
O resultado veio após o estado conseguir o equilíbrio fiscal e atingir todos os objetivos exigidos pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) com os indicadores econômico-financeiros. Estes são endividamento, poupança corrente e liquidez. Pernambuco tem o endividamento de 63,10%, quando o limite é de 150%. A poupança corrente ficou em 94,23%, com o limite de 95%, além da liquidez.
Para alcançar os números fiscais, o governo realizou cortes no custeio da máquina estadual de R$ 490 milhões em 2019 e R$ 550 milhões em 2020, além da reprogramação dos investimentos obedecendo a capacidade financeira possível do Estado.
“Desde 2016 que nós não conseguimos realizar operação de crédito. Nos últimos três anos, Pernambuco vem investindo, em média, de R$ 1,4 bilhão. Com a mudança na avaliação, saindo do Capag C para B, teremos acesso na ordem de 6% da receita corrente líquida, que a lei prevê, um crédito de até R,6 bilhão por ano, fora o que já investimos. Ou seja, iremos mais que dobrar os investimentos”, explica o secretário estadual da Fazenda, Décio Padilha.
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