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Governo diz que PE está mais perto da recuperação da capacidade de investimento

Publicado em: 15/01/2021 14:31 | Atualizado em: 15/01/2021 14:48

 (Fotos: Divulgação/SEI)
Fotos: Divulgação/SEI
O governo de Pernambuco divulgou que deu mais um passo, na manhã desta sexta-feira (15), para a mudança na Capacidade de Pagamento (Capag), índice que define se estados e municípios podem realizar operações de crédito. O governador Paulo Câmara e o secretário da Fazenda, Décio Padilha, apresentaram ao secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal e à secretaria-adjunta, Priscila Santana, o balanço fiscal do estado.

A reunião aconteceu no Ministério da Economia, em Brasília (DF), e teve como foco a mudança da Capacidade de Pagamento do estado, de C para B, e, assim, fazer com que Pernambuco possa voltar a realizar operações de crédito no mercado nacional e internacional.

"Pernambuco cumpriu uma etapa importante na recuperação da capacidade de investimento. Eu e o secretário da Fazenda, Décio Padilha, tivemos uma reunião muito produtiva com o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, e a secretária-adjunta, Priscila Santana, onde apresentamos o resultado fiscal de 2020 e demonstramos que fizemos nossa tarefa de casa”, afirmou o governador Paulo Câmara.

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Com os ótimos números apresentados, o prazo para a mudança da Capag, estimado pela STN em três ou quatro meses, foi para 15 dias após a publicação do balanço fiscal, que será na próxima terça-feira (19). “Mesmo com os efeitos da pandemia e da crise econômica, obedecemos todos os critérios estabelecidos pela legislação e vamos poder voltar a contratar operações de crédito para investir em entregas necessárias para o povo pernambucano”, ressaltou o governador.

O secretário da Fazenda, Décio Padilha, destacou o ajuste fiscal feito pelo estado nos últimos anos. “Desde 2016 que não conseguimos realizar operação de crédito. Nos últimos três anos, Pernambuco vem investindo, em média de R$ 1,4 bilhão. Com a mudança na avaliação, saindo do Capag C para B, teremos acesso na ordem de 6% da receita corrente líquida, que a lei prevê, um crédito de até R$ 1,6 bilhão por ano, fora o que já investimos. Ou seja, iremos mais que dobrar os investimentos”, explicou o secretário.
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