Economia

Eventos sociais e corporativos são suspensos em Pernambuco

Eventos sociais podiam ter até 150 pessoas, mas agora medida restritiva será válida por 30 dias.

"Os números são crescentes e preocupantes e o governo entende pela suspensão dos eventos sociais e corporativos a partir da próxima segunda-feira pelo prazo de 30 dias. Até então, eles podiam ser realizados com a capacidade máxima de 150 pessoas, mas agora estão suspensos", anunciou Rodrigo Novaes, secretário de Turismo de Pernambuco, durante coletiva realizada nesta quarta-feira. 

Dentro do Plano de Convivência com o Coronavírus elaborado pelo Governo de Pernambuco, o estado havia liberado a partir de outubro a realização de eventos com capacidade máxima de até 300 pessoas. A liberação foi feita por etapas nas Gerências Regionais de Saúde pernambucanas. Em novembro, chegou a ser anunciado pelo então secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, que o estado iria receber solicitações para a realização de eventos com até 1.500 pessoas. Porém, no início de dezembro, o governo voltou atrás e manteve a capacidade máxima em 300 pessoas.

Com um novo aumento dos casos de contaminação do coronavírus em Pernambuco e também da taxa de ocupação nos hospitais, no início de janeiro o Governo de Pernambuco, por meio do secretário estadual de Saúde, André Longo, anunciou uma nova redução na capacidade dos eventos no estado, voltando ao limite de 150 pessoas. Medida que valerá até a próxima segunda-feira, quando os eventos serão novamente suspensos em Pernambuco.  

FEIRAS
Sobre as feiras de confecções no Polo do Agreste de Pernambuco, Rodrigo Novaes, secretário de Turismo do estado, disse que estão sendo feitas avaliações para analisar o cumprimento das medidas sanitárias. "A avaliação é feita dia a dia nos estabelecimentos comerciais e também nas feiras. Essa semana desenvolvemos uma ação em Caruaru junto com o Procon municipal para que haja fiscalização e cumprimento dos protocolos nas feiras de confecção. Caso a ação confirme que os protocolos não estão sendo cumpridos e que a saúde da população está sendo colocada em risco, o governo não hesitará em tomar medidas restritivas", disse. 

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