Diario de Pernambuco
Busca

Procon

Preços de remédios usados para sintomas da Covid-19 podem variar mais de 760%

Publicado em: 08/06/2020 13:42

Embora ainda não tenha vacinas com comprovação de eficácia, alguns medicamentos são utilizados para amenizar os sintomas da Covid-19. Com essa lista em mãos, o Procon Pernambuco detectou que os preços podem variar até 764,86% e reforça a importância da pesquisa antes da compra. A pesquisa está disponível no site do Procon.

Entre os medicamentos usados para amenizar dores de cabeça e outros sintomas, a maior diferença apresentada foi na azitromicina, de 500 mg, com três comprimidos, com a variação acima dos 760%. O produto, dependendo da marca escolhida, pode ser encontrado por R$ 32 e R$ 3,70. Em seguida, a dipirona, de 500 mg, com 20 comprimidos, que varia 565%, de R$ 39,90 e R$ 6.

Os preços foram detectados em 11 estabelecimentos nos municípios de Olinda, Recife e Jaboatão dos Guararapes entre os dias 2 e 4 de junho. Entram na amostra tanto farmácias padrão quanto as de manipulação, remédios de marca e os genéricos.

Dicas
- Procure assistência médica. A automedicação pode ser perigosa, pode causar intoxicação e piorar o quadro clínico, entre outros riscos à saúde
- Na pesquisa foi constatada a diferença de preço para o mesmo medicamento, de acordo com o laboratório e a farmácia/drogaria, logo, é essencial pesquisar antes de comprar
- Observe sempre o prazo de validade do medicamento
- Verifique se o número de lote e data de fabricação que constam na caixa do medicamento são iguais aos marcados nas cartelas ou frascos e se a embalagem encontra-se lacrada
- Todo medicamento deve possuir o número de registro no Ministério da Saúde
- Guarde sempre o medicamento em local seco, arejado e fora do alcance de crianças. Tenha cuidado especial com remédios de formato ou aroma atrativo às crianças (formato de bichinhos, cheiro ou gosto de chiclete ou bala, etc.).
Os comentários abaixo não representam a opinião do jornal Diario de Pernambuco; a responsabilidade é do autor da mensagem.
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL