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Pernambuco tem taxa de desocupação acima das médias nacional e nordestina

Publicado em: 20/11/2019 08:00 | Atualizado em: 19/11/2019 19:11

Em Pernambuco, o número de pessoas ocupadas passou de 3,5 milhões no segundo semestre para 3,4 milhões no terceiro trimestre. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)
Em Pernambuco, o número de pessoas ocupadas passou de 3,5 milhões no segundo semestre para 3,4 milhões no terceiro trimestre. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Pernambuco foi o terceiro estado do Brasil a apresentar os maiores níveis na taxa de desocupação, atingindo o patamar de 15,8% no terceiro trimestre deste ano, ficando atrás apenas da Bahia (16,8%) e Amapá (16,7%). No entanto, o percentual no estado apresentou uma queda em relação ao trimestre anterior (16%) e também sobre o mesmo período do ano passado, quando a taxa de desocupação foi de 16,7%. A taxa de desocupação em Pernambuco ficou acima da médica nacional (11,8%) e também da média do Nordeste (14,4%), segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE.

O nível de ocupação em Pernambuco no terceiro trimestre de 2019 (45,6%) manteve estabilidade em relação ao trimestre anterior (45,8%) e também ao mesmo período do ano passado (45,7%). A taxa ficou abaixo das registradas na média do Brasil (54,8%) e do Nordeste (46,8%), ambas com leve alta em relação ao trimestre anterior, que registraram percentuais de 54,6% e 46,7%, respetivamente.

No Brasil houve o aumento de cerca de 459 mil pessoas ocupadas, chegando a 93,8 milhões, um recorde na série histórica iniciada em 2012. Porém o resultado positivo se deve à uma maior informalidade. Em Pernambuco, o número de pessoas ocupadas passou de 3,5 milhões no segundo semestre para 3,4 milhões no terceiro trimestre. Já no Nordeste o número passou de 21,2 milhões para 21,3 milhões e a taxa de informalidade chegou a 38,5%.

Para Maíra Fischer, secretária Executiva de Políticas de Desenvolvimento Econômico da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, o estado foi bastante afetado pela crise financeira e que busca a recuperação. "Se pegar o estoque, Pernambuco foi um dos estados que mais perdeu vagas e os números acabam mantendo entre os piores. Mas o que a gente nota é que quando compara, a recuperação vem acontecendo na redução da taxa de desocupação e a melhora vem de forma mais rápida. Se comparar a base deste trimestre de 2019 com o mesmo período de 2018, Pernambuco está em quinto lugar entre os que mais estão reduzindo", afirma.
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