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CESTA BÁSICA

Cesta básica de Caruaru registra queda em outubro

Publicado em: 18/11/2019 15:18 | Atualizado em: 18/11/2019 15:21

Redução de 6,7% foi a segunda maior do ano.  (Foto: Divulgação)
Redução de 6,7% foi a segunda maior do ano. (Foto: Divulgação)
A cesta básica de Caruaru registrou, em outubro, redução de 6,7%, a segunda maior de 2019. É o que mostra a pesquisa mensal feita por alunos de Ciências Contábeis e Gestão Financeira do Centro Universitário UniFavip|Wyden. Segundo o levantamento, no mês passado, o valor da alimentação básica caruaruense passou de R$ 281,96 para R$ 264,26.

De acordo com a professora do UniFavip|Wyden, Eliane Alves, coordenadora da pesquisa, os itens que mais influenciaram na redução do valor total da cesta foram o tomate e a banana. O café e a farinha também apresentaram queda. “Já a margarina, o óleo e o açúcar apresentaram alta em seus valores”, completa Eliane Alves.

Em outubro, entre as 17 capitais onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, o comportamento dos preços dos gêneros alimentícios foi de redução em nove cidades e de aumento em oito delas. Os aumentos mais expressivos foram registrados nas seguintes capitais: Brasília, Campo Grande e Goiânia. Já as reduções mais significativas aconteceram em Natal e em João Pessoa.

A cesta mais cara do país, pelo terceiro mês consecutivo, foi a de São Paulo (R$ 473,59), e a cesta mais barata foi, novamente, a de Aracaju (R$ 325,01). A cesta básica caruaruense continuou apresentando um valor menor que a de Recife: a diferença foi um pouco maior se comparada às variações anteriores, passando de R$ 85,20 para R$ 95,29.

A pesquisa do UniFavip|Wyden revelou, ainda, que uma família caruaruense deveria receber um salário mínimo, em outubro, de R$ 2.220,05 para a aquisição dos gêneros alimentícios e outros itens básicos, garantindo, assim, a sobrevivência digna de um grupo familiar. Este valor representa aproximadamente 2,22 vezes mais que o salário mínimo de R$ 998,00 atualmente em vigor. De acordo com o Ministério do Trabalho, ao ser considerada a jornada oficial de trabalho de 220 horas mensais, para pagar o valor apresentado pela cesta básica em outubro, o assalariado caruaruense precisou trabalhar 61 horas e 34 minutos.
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