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Negociações de última hora continuam e Maia prevê votação na madrugada

Publicado em: 09/07/2019 22:30 | Atualizado em: 09/07/2019 22:38

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Com o objetivo de votar a reforma da Previdência em primeiro turno, ainda nesta terça-feira (9), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), abriu a sessão do Plenário pouco antes das 17h.

A expectativa otimista é a de que a discussão só acabe na tarde de sábado (13), após a votação do texto e dos destaques em primeiro e segundo turnos.

O esforço de Maia é para que o texto seja votado antes do recesso parlamentar, marcado para começar em 18 de julho. Para ser aprovada, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 precisa de 308 votos favoráveis — ou seja, apoio de três quintos dos 513 deputados —, em dois turnos. Se for aprovada, passará ainda pela avaliação dos senadores, após julho. O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que deixou o cargo para votar pelo texto, garantiu que há mais de 330 parlamentares favoráveis.

Negociações até o último minuto

Maia passou o dia conversando com líderes partidários, para garantir o mínimo de 308 votos. E, já à noite, enquanto os deputados votavam o projeto de lei que regulamenta a vaquejada, única pauta na frente da PEC 6/2019, ele saiu para mais uma conversa com lideranças, na Residência Oficial. Com a resistência de governadores, deputados articulavam para incluir apenas os municípios na PEC.

Por volta das 20h40, quando o Plenário da Câmara tinha 500 deputados, a sessão anterior foi encerrada e uma nova, agora sobre a Previdência, foi aberta. Durante a semana, Rodrigo Maia declarou que seriam necessários, pelo menos, 490 parlamentares presentes. Logo no começo, a opsição cumpriu a promessa de tentar barrar a votação, e o PCdoB apresentou um requerimento de retirada da pauta.

Mesmo assim, os governistas se mostravam confiantes de que ainda seria possível aprovar o texto-base na sessão, mesmo que a discussão acabasse de madrugada, como ocorreu na Comissão Especial na semana passada. Maia calculava que a votação ocorreria por volta das 2h de quarta-feira.

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