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Fenearte já recebeu 150 mil visitantes nos primeiros dias

Publicado em: 10/07/2019 17:46 | Atualizado em: 10/07/2019 18:05

Expectativa é superar os 300 mil visitantes da edição passada. Foto: Luciana Morosini/Foto DP

Se o último final de semana é conhecido como o de maior movimento da Fenearte, os primeiros dias da 20 edição não deixaram a desejar. Aberta no último dia 3, a feira completa uma semana com uma média de público de 150 mil pessoas. A expectativa é que até o próximo domingo, último dia do evento, a Fenearte supere os 300 mil visitantes que passaram pela feira no ano passado.

Para Márcia Souto, coordenadora da Fenearte, esta edição, a de número 20, já representa um sucesso mesmo ainda não tendo chegado ao fim. "Estamos achando que, pelo movimento até agora, no final vai dar uma diferença positiva em relação ao ano passado, até porque o último final de semana é de maior movimento. Já tivemos alguns estandes que precisamos substituir o artesão porque já vendeu tudo. A feira é um sucesso, as oficinas e debates estão lotados e os comentários são positivos, os artesãos estão animados. Inclusive, muitos deles têm recebido encomendas para durante o ano, a feira gera negócios para o longo do ano", ressalta.

O artesão Paulo de Sousa Lima vendeu tudo no primeiro dia do evento. Foto: Luciana Morosini/Foto DP

O artesão Paulo de Sousa Lima participa da Fenearte pela quarta vez, expondo na Alameda dos Mestres e comemora os resultados. Ele produz cerca de 80 peças por ano, mas já afirma que vai precisar ampliar a produção para a próxima edição. "No ano passado eu trouxe 50 peças. Neste ano aumentei para 60 e vendi tudo no primeiro dia. Para a próxima edição vou ter que trazer umas 150 a 200 peças para dar conta do evento", vibra.

Elk Barreto espera crescimento entre 10% e 15% nas vendas. Foto: Luciana Morosini/Foto DP

Quem também comemora o movimento é Elk Barreto, diretora comercial da Cachaça Sanhaçu, que prevê crescimento entre 10% e 15% nas vendas em relação ao ano passado. "É a nona vez que participamos e a primeira que ficamos na rua dos estandes internacionais e eu não sabia como seria, mas está melhor do que o esperado e sempre melhora ainda mais no segundo final de semana. Não tem um ano que a Fenearte seja pior do que o anterior. A gente sempre cresce", afirma.

César Roberto Elias trouxe 10 mil doces para comercializar na feira. Foto: Luciana Morosini/Foto DP

Ao fundo do estande de doces portugueses, César Roberto Elias colocava pastel de Belém no forno e o doce quentinho era atração para os visitantes, que enchiam as atendentes de pedidos. Casado com uma portuguesa e morando em São Paulo, essa é a 17 vez dele na Fenearte. "A gente traz os produtos de São Paulo e trouxemos 10 mil doces, crescemos a cada ano. Já temos nossa clientela, mas reforçamos a cada ano. As vendas na Fenearte nunca falham", conta.

No estande Arte Passira, placas de promoção chamavam a atenção dos visitantes e João Paulo se desdobrava para atender a todos os clientes. "Como somos fabricantes, conseguimos fazer o preço promocional e é sempre esse movimento grande. Mas, ainda assim, achei o começo do ano passado melhor, mas a expectativa é melhorar as vendas nos últimos dias", diz.
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