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Confiança do pequeno e médio empresário para 3º trimestre aumenta 2,6%

Publicado em: 10/07/2019 10:13

Arquivo/Agência Brasil
Os médios e pequenos empreendedores voltaram a depositar confiança no desempenho da economia no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior. Essa melhora é representada pelo avanço de 2,6% do Índice de Confiança dos Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN), calculado pelo Centro de Estudos em Negócios do Insper em parceria com o Banco Santander.

Com a alta, o indicador alcançou 72 pontos, interrompendo um período de incertezas sobre a nova gestão do Brasil e de registros de queda no último semestre. "O IC-PMN praticamente reverteu a queda registrada no segundo trimestre, com variações positivas em todos os quesitos, regiões e setores, com exceção da Indústria", pontuou Gino Olivares, professor do Insper e pesquisador responsável pelo IC-PMN.

Para ele, os resultados apontam que, mesmo no cenário atual de baixo crescimento, os pequenos e médios empresários conseguem visualizar possibilidades de melhoria nos próximos trimestres.

Em relação ao crédito, o diretor do segmento de Negócios e Empresas do Santander Brasil, Cassio Schmitt, disse que a demanda permanece. O empreendedor ainda está cauteloso, mas já demonstra interesse em investir para o crescimento do seu negócio, segundo ele. "Vemos de forma positiva e estamos prontos para apoiá-los."

A variação do IC-PMN foi positiva em todas as regiões analisadas com destaque para o Sul, que registrou a maior alta, de 4,9%. O Nordeste, com 4,5%, vem em seguida, à frente de Sudeste e Norte com 1,4%, cada um. Por fim, a menor evolução foi a da região Centro-Oeste, com 0,5%.

Por atividade econômica, dois dos três setores registraram evolução: Serviços, com 6,1%, e Comércio, com 1,7%. A Indústria recuou 1%.

Na análise do índice por questão, foram registradas variações positivas em todos os quesitos. O dado de Investimento subiu 4 9%; Empregados, 4,2%; Ramo, 2,5%; Faturamento, 2,1%; Lucro,1,6%, e Economia, 0,5%.

Os números do IC-PMN foram obtidos por meio de entrevistas telefônicas com 1.328 pequenos e médios empresários de todo o País, dos setores da indústria, comércio e serviços. A margem de erro do índice é de três pontos porcentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
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