Economia

Dívida de aposentados com o consignado bate novo recorde: R$ 127,3 bilhões

foto: INSS/Divulgação

Há uma preocupação do governo com esse excesso de dívidas, uma vez que o INSS vem registrando um número crescente de reclamações de seus beneficiários por causa do assédio dos bancos, que os têm levado a tomarem empréstimos sem precisar.

Limites

No fim de 2018, o INSS baixou uma norma limitando o assédio dos bancos a aposentados e pensionistas. As novas regras passam a valer a partir deste mês. Segundo o INSS, os bancos só poderão procurar os segurados depois de seis meses de liberados os primeiros benefícios.

Há, porém, a opção de aposentados e pensionistas procurarem os bancos depois de 90 dias do primeiro recebimento do benefício pago pelo INSS. Eles terão que pedir para que o bloqueio a empréstimos seja derrubado. Resta saber, segundo técnicos do INSS, se as instituições financeiras vão respeitar essas regras.

Aposentados e pensionistas não recebem pressão apenas dos bancos para se endividarem. Sabe-se que muitos familiares (filhos, netos, genros e noras) obrigam os idosos a fazerem todo tipo de empréstimo para garantir luxos. Quando os idosos se recusam, muitas vezes, são vítimas de violência.

Dicas

Os especialistas dizem que é preciso muito cuidado na hora de se fazer dívidas, mesmo com juros mais baixos, como os cobrados no consignado (27% ao ano). Recorrer a empréstimos, só em caso de necessidade,. O melhor é poupar todos os meses para comprar à vista o que se deseja.

Quem faz dívida sem necessidade, acaba entrando na lista de maus pagadores e ficando com o nome sujo na praça. Assim, quando realmente precisar, não poderá recorrer às linhas de crédito oferecidas pelos bancos.

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