Presente em 23 estados e já no exterior - no Uruguai e negociando a entrada na Argentina -, a Block Insetos aposta na sua participação na feira para abrir as portas no mercado nordestino, onde até então tinha uma inserção tímida, com poucos pontos de revenda do produto em Natal, Salvador e São Luís.
“Queria muito ter essa oportunidade de apresentar pessoalmente nosso produto ao Nordeste, região que foi mais afetada pelo Zika vírus. O Recife é um case até hoje para os estudiosos do assunto”, destaca Luane.
No primeiro dia do evento, a empresária paulistana já anunciou à reportagem que fechou contrato com a Ferreira Costa para vender seus produtos. Luane também destaca que o site da empresa oferece o produto a um valor mínimo de R$ 69. A estrutura da cortina é composta por duas folhas de telas mosquiteiras com acabamento de imã na costura.
Os mosquiteiros magnéticos foram a segunda tentativa de empreender de Luane - já tinha investido em uma distribuidora de espelhos, mas o negócio deixou de ser viável. A ideia surgiu quando foi passar alguns dias na casa de uma amiga em Brasília e levou uma daquelas “pisas” de muriçoca.
“Não consegui dormir a noite inteira e minha amiga me disse que tinha adiado o sonho de ser mãe com medo do Zika vírus. Comecei a pesquisar então como poderia produzir um produto que protegesse as pessoas. Vi um exemplo na Alemanha, mas só tinha um tamanho padrão. Foi aí que achei um fornecedor de imãs para fazer ajustável e abrir esse negócio a 1 ano e meio”, relembra Luane, que já pensa em produzir uma linha mais popular e pet também.