“Antes de decidirmos investir em inovação, tínhamos uma taxa de crescimento de 5% e 10%. Em 2016, crescemos 15%. Aí resolvemos rever alguns procedimentos, investir em pesquisas e na aquisição de novos equipamentos. Daí, registramos melhorias de processo e ganho de produtividade. Tivemos, por exemplo, cinco meses com consultores analisando todos os processos da empresa para ver o que precisava ser alterado e implantado. Foi uma mudança planejada”, afirma o farmacêutico e diretor da Lapon, Renato Celso Dutra.
A unidade conta hoje com 100 funcionários, incluindo os revendedores. Com o início da produção de cosméticos, que está em fase inicial, o número deve ser dobrado. “O setor de cosméticos precisa de uma linha de produção própria, por isso estamos planejando para iniciarmos a fabricação desses itens. O mais recente investimento foi em uma linha funcional, que foi outra aposta nossa e deu certo”, conta Dutra. Atualmente, além da linha funcional e de suplementos alimentares, a empresa possui um portfólio de mais de 50 produtos, o que inclui medicamentos alopáticos, homeopáticos e fitoterápicos.
A distribuição é realizada para todos os estados do Norte e Nordeste. “Alguns dos nossos produtos já chegam a São Paulo e Rio de Janeiro. Ainda é de forma tímida, mas continuada. Estamos em uma curva ascendente”, ressalta o farmacêutico. No carro-chefe da indústria está o Elixir colegórico e a linha de vitaminas a base de cálcio e uma linha de suplementação de vitaminas e minerais para uso após a cirurgia bariátrica.
Fundada em 1990, a Lapon Indústria Farmacêutica surgiu do desejo do empresário de trabalhar com produtos fitoterápicos aproveitando o plantio na região do Vale do Capibaribe. “A nossa missão era essa. Começamos com um xarope para asma e depois fomos ampliando. A empresa vai se moldando ao mercado, à necessidade e ao que a legislação permite”, resume Dutra.