A aflição dos pernambucanos que ainda sofrem com a falta do gás de cozinha deve acabar até o dia 30 deste mês. Essa foi a data estabelecida pelo Ministério Público do estado (MPPE), em audiência realizada na tarde de ontem, para que as distribuidoras do gás liquefeito de petróleo (GLP) e a Petrobras regularizem o abastecimento em todos os municípios de Pernambuco. Cidades do interior do estado que têm sofrido de maneira mais intensa com a falta do GLP serão mapeadas e terão prioridade no abastecimento.
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Entrega de gás deve ser normalizada até dia 30
MPPE estabeleceu que distribuidoras de gás de cozinha normalizem, até o dia 30, o abastecimento no estado, prejudicado pela greve dos caminhoneiros
Segundo informações técnicas repassadas ao MPPE pelas cinco distribuidoras que atuam no Porto de Suape, será possível cumprir o acordo. Isso porque, desde domingo, o GLP é bombeado para os tanques de armazenamento das empresas de maneira simultânea por dois dutos diferentes. Até então, o abastecimento de quatro distribuidoras era feito por apenas um duto - o outro era exclusivo da Nacional Gás, a maior das empresas. “Houve um aumento de 20 mil botijões por dia”, explicou o Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, acrescentando que já eram envasados cerca de 75 mil botijões diariamente.
No entanto, ele destacou que o déficit do estado ainda é alto. “Reduzimos algo em torno de 300 mil (botijões) em relação a 1º de junho e hoje ainda temos uma falta de quase 400 mil”. A secretaria da Casa Civil vai atuar em conjunto com a de Justiça para monitorar a situação nas cidades pernambucanas, bem como acompanhar a distribuição do gás por parte da Transpetro às distribuidoras. “Se até o dia 30 não diminuirmos esse déficit, esse sistema de bombeamento simultâneo será mantido, porque Pernambuco não abre mão de regularizar a distribuição.”
Conforme a ata da reunião, a Nacional Gás informou que poderá produzir 5 mil botijões a mais por dia. Somente no último fim de semana, a empresa produziu 35 mil botijões a mais apenas para Pernambuco. A Ultragás disse que o bombeio simultâneo aumentou a produtividade em cerca de 35%. A Copagaz, por sua vez, pretende aumentar a produção em 3 ou 4 mil botijões por dia. Na Liquigás, o aumento de produtividade chegou a 30% com o acréscimo de gás, e a empresa acredita que deve suprir a demanda em até dez dias.
O promotor de Justiça Solon Silva Filho, que atua na Defesa do Consumidor, destacou que, se a questão não for normalizada em prazos razoáveis, o MPPE poderá aplicar sanções.
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