Economia

País tenta atrair empresas aéreas de baixo custo

Governo brasileiro fará um roadshow na feira aeronáutica de Le Bourget sobre oportunidades de negócio em infraestrutura

Na feira aeronáutica de Le Bourget, a maior do mundo, o governo vai tentar atrair empresas aéreas operadoras de low cost para o País. "O Brasil está criando condições para que elas operem aqui", disse o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella.

Um passo importante, segundo ele, foi a criação de novas regras para o transporte aéreo, que acabou com as franquias de bagagem. "Isso era um impeditivo muito grande", afirmou.

A feira será realizada entre os dias 19 e 25 próximos, em Paris, e o governo brasileiro fará um roadshow sobre oportunidades de negócio em infraestrutura. O novo pacote de concessões de aeroportos, porém, não deverá ficar pronto a tempo de ser apresentado no evento, segundo Quintella.

Além do fim do transporte gratuito de bagagem despachada, a criação de um ambiente positivo para a atração de novas aéreas para o Brasil depende da aprovação, pelo Congresso, da Medida Provisória (MP) que permitirá a operação, no País, de empresas aéreas com até 100% de capital estrangeiro.

Outra proposta de interesse do setor é um projeto de resolução do Senado que fixa em 12% a alíquota máxima para o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o querosene de aviação. A medida ajudaria a reduzir o custo de operação das aéreas.

O ministro, que é deputado federal pelo PR de Alagoas, informou que pretende se reunir com líderes partidários na semana que vem para pedir pressa na análise dessas duas propostas.

A reunião com as operadoras de low cost foi articulada porque a Ryanair, maior operadora de low cost da Europa, manifestou interesse em vir para o Brasil. A empresa já tem planos de operar na Argentina.

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