A greve deflagrada pelos trabalhadores da construção civil em Pernambuco, completa uma semana hoje e, pelo visto, não tem tempo para acabar. Com a negativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon-PE) em negociar com os trabalhadores, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta) reuniu os outros sindicatos da categoria de Pernambuco, como Jaboatão dos Gurararapes, Caruaru, Petrolina, Petrolândia e Garanhuns, para fortalecer o movimento e lutarem pelas reivindicações junto ao segmento patronal.
A iniciativa resultou com a extensão da greve, na última sexta-feira, no município de Jaboatão. A greve continua por prazo indeterminado e nova assembleia está ocorrendo na manhã de hoje na sede do Marreta, na Rua da Concórdia, nº 829, no bairro de São José.
Segundo o Marreta, Aas reivindicações dos trabalhadores são reajuste salarial de 20%, adicional de hora extra de 100%, não ampliação de jornada de trabalho para os sábados, vale-alimentação no valor de R$ 200, melhorias na segurança e nas refeições dos canteiros, além do cumprimento da data-base da categoria, mantida em 1º de outubro. A categoria recusou de imediato a proposta do Sinduscon-PE, que apresentou uma alternativa de reajuste de 2%, o que acirrou ainda mais os ânimos dos trabalhadores. De acordo com a presidente do Marreta, Dulcilene Morais, os operários só cessam a greve com o reajuste salarial da categoria.
Com informações do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta)
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