Economia

Número de estradas bloqueadas por caminhoneiros diminui no Rio Grande do Sul

Os protestos de caminhoneiros no Rio Grande do Sul, um dos Estados mais afetados pela crise que já dura mais de dez dias, diminuíram de intensidade na manhã desta terça-feira, 3. A mobilização da categoria atinge pelo menos 10 estradas gaúchas, incluindo federais e estaduais, bem abaixo dos números de segunda-feira, 2, quando cerca de 20 vias foram bloqueadas e mais de 40 trechos tiveram manifestações.

Hoje, segundo o boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) às 11h, somente nove rodovias federais que cortam o RS têm trechos com focos de manifestação, e seis delas estão bloqueadas. Além disso, há registro de interrupção também na RSC-470.

A presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou a Lei dos Caminhoneiros sem vetos, mas a categoria continua reivindicando a redução do preço do combustível e o aumento do valor do frete.

Confronto

Na noite de segunda-feira, houve um confronto entre manifestantes e agentes da PRF para liberação de um bloqueio na BR-116, região de Camaquã, cidade do centro-sul do RS. Pedras, bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha foram atiradas, deixando um saldo de seis feridos - nenhum com gravidade. Segundo a PRF, 20 pessoas acabaram detidas em todo o Estado por causa da participação em protestos do caminhoneiros. Após o conflito, o trânsito trecho de Camaquã foi normalizado. Hoje, outro ponto da BR-116, na cidade de São Marcos, é alvo dos manifestantes.

As autoridades gaúchas estimam que as cadeias produtoras de carnes e leite sejam as mais prejudicadas com a onda de manifestações nas estradas, mas ainda não há um balanço oficial sobre as perdas para a economia gaúcha.

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