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MÚSICA

Pernambucano Bruno Lins busca refúgio na música e na poesia em novo álbum

Publicado em: 21/06/2021 17:19

 (Foto: Camila Leão/Divulgação)
Foto: Camila Leão/Divulgação

O cantor, compositor e poeta pernambucano Bruno Lins, fundador da banda Fim de Feira, dá continuidade ao seu trabalho de mesclar elementos da regionalidade com ritmos como rock, MPB - e agora também reggae - no álbum de inéditas Vou deixar para chorar depois, lançado no sábado (18) nas plataformas de streaming. É mais um disco bastante influenciado pelos novos paradigmas impostos pela pandemia, com letras que versam sobre um cotidiano de um músico que, na impossibilidade de realizar shows, busca na música e na poesia um refúgio.

"É um disco de canções muito pessoais, mas de sentimentos que são de todos. Um disco simples, feito em casa, filho das impressões do cotidiano de tentar enxergar o mundo lá fora de dentro de quatro paredes", sintetiza Bruno Lins. Também é como se fosse um livro que conta um pedaço da história da nossa vida, tem começo, meio e fim, sendo que o fim ainda não chegou, porque o fim ainda é o futuro".

Com realização da Vereda Caminho Produções, o material foi aprovado pela Lei Aldir Blanc. Thiago Rad, antigo parceiro e integrante da banda Fim de Feira, assina a produção musical. 

"Esse disco tem como marco o início da pandemia, os primeiros dias do lockdown, aquela dúvida e temor do que estava acontecendo no mundo quando as atenções de todos ficaram voltados pras notícias dos jornais, rádio e TV", diz Bruno Lins. "Cada notícia que chegava abria a possibilidade de um novo argumento, e assim as canções foram se estruturando, de forma que toda a temática do trabalho dialoga diretamente com a pandemia e a subjetividade de sentimentos surgidos a partir desse novo contexto".

Entre as canções, Alma lavada reflete sobre a relação do homem com a natureza, enquanto Trilhos do planeta fala das atitudes que nos fizeram chegar a uma crise de proporções mundiais. Arrumação, feita em parceria com o compositor conterrâneo Revoredo, trata das pequenas coisas do cotidiano, descobertas e reinventadas pelo simples ato de não poder sair de casa: "é tempo de arrumar toda bagunça que há", diz o refrão da música que segue a mesma temática de Cem anos de solidão, faixa que conta com arranjo e participação do instrumentista pernambucano Alexandre Rodrigues. Outra participação é a da cantora Maria Pérola, em Saudade sem fim.
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