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| Foto: Bruna Costa/Esp. DP
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O Prêmio Delmiro Gouveia de Economia Criativa, destinado a artesãos, artistas, coletivos de cultura e demais segmentos da economia criativa do Nordeste, contou com a inscrição de 542 propostas. A Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), realizadora do concurso, divulgou nesta sexta-feira (27), o balanço da inscrição, encerrada no último dia 19. O estado campeão de inscrições foi Pernambuco, com 287 propostas, seguido do Rio Grande do Norte, com 58, e Paraíba, com 50. Ao todo, 90 projetos serão selecionados para dividir o montante de R$ 900 mil.
Nenhum estado da região brasileira contemplada pelo certame ficou de fora. Na ordem do ranking, seguem ainda Maranhão com 43 propostas, Alagoas com 30, Ceará com 26, Bahia com 20, Piauí com 17 e Sergipe com 11. Destinado a iniciativas diversas, desde artesanato a programação de softwares, o Edital recebeu o seguinte número de propostas por segmento: culturas (150), audiovisual (81), artes visuais (71), artes de espetáculo e seus eventos (59), publicações (56), criações funcionais (52), patrimônio (46) e arte digital e produtos tecnológicos de interesse cultural (27).
"Estamos orgulhosos de somar a outras iniciativas que fomentam um dos segmentos mais importantes da economia brasileira. O Nordeste é uma região criativa por natureza. O nosso edital estreia em momento oportuno e, embora recente, é capaz de apontar o interesse de tantos realizadores de tirar seus projetos do papel", celebrou o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Lançado no mês de outubro, o Prêmio Delmiro Gouveia de Economia Criativa destina recursos de orçamento próprio da instituição vinculada ao Ministério da Educação (MEC). "Apenas o primeiro", diz o presidente.
Para o diretor da Dimeca, Mario Helio, o desempenho da primeira edição do Prêmio foi excelente. "Atingiu e até superou os objetivos, pois despertou o interesse e a participação de todos os estados do Nordeste e em todas as categorias. Uma excelente aposta que deu certo, pois efetivamente reconhece e valoriza a cultura do Nordeste, e fortalece sua economia”, declarou. Ainda de acordo com o gestor, é possível falar da quantidade e qualidade das propostas enviadas no mesmo nível. "O difícil é selecionar apenas 90 de um universo tão rico de mais de 500", conclui.
O prêmio
Proposto pela Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), da Fundaj, os R$ 900 mil do orçamento da insituição serão distribuídos aos nove estados do Nordeste. Com isso, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Sergipe, Piauí e Maranhão contarão com R$ 100 mil para projetos de caráter criativo e inovador. Os critérios de premiação levarão em conta, principalmente, o baixo custo e a quantidade de beneficiados. A estimativa é de que sejam contempladas 90 iniciativas.
Além dos artesãos, artistas e coletivos de cultura, o Edital contempla outros segmentos da Economia Criativa. Audiovisual, produtos tecnológicos de interesse cultural, espetáculos de arte, iniciativas relacionadas ao patrimônio material e imaterial estão entre as categorias. Também ações de apoio a manifestações culturais, sejam elas pesquisas ou atividades de acesso à cultura, também estão entre as ações pertinentes a concorrer ao certame, assim como obras de gênero: cinema, fotografia, ilustração, instalações artísticas e intervenções urbanas.
