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Teatro

Festival de artes cênicas do Itaú Cultural conta com espetáculos pernambucanos

Publicado em: 01/09/2020 10:12 | Atualizado em: 01/09/2020 10:13

Lívia Falcão e Mestre Mauricio Soares são os pernambucanos da programação de setembro  (Foto: Olga Ferrario e Michelle Castilho/Divulgação)
Lívia Falcão e Mestre Mauricio Soares são os pernambucanos da programação de setembro (Foto: Olga Ferrario e Michelle Castilho/Divulgação)

O Itaú Cultural abre o mês de setembro com nova programação do Festival Arte como Respiro - Edição Cênicas, reunindo mais 16 contemplados neste segmento, dentro da série de editais de emergência realizados pela instituição para apoiar artistas impactados pela suspensão social no contexto da pandemia do Covid-19. Da quarta-feira (2) até o domingo (6), passam pelo site www.itaucultural.org.br projetos do Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, compondo uma diversidade cênica voltada para adultos e crianças, em dança, performance e teatro.

Ao longo do mês, o Festival Arte como Respiro conta com mais um bloco de contemplados em Cênicas, assim como dá início também à apresentação de contemplados em outras linguagens: Música e Artes Visuais. Seguindo a proposta de manter os espetáculos no ar por 24 horas, em setembro a programação de Festival Arte como Respiro - Edição Cênicas acontece de 2 a 6 e de 16 a 20, sempre de quarta-feira a domingo, reservando os dias de semana para o público adulto, com sessões às 20h, e estendendo as atividades dos finais de semana também para as crianças, com espetáculos a partir das 15h.

Neste mês, a primeira semana do festival reúne espetáculos completos, cenas teatrais, performances, quadros de dança e circo, registrados antes ou durante o período da quarentena, trazendo novas e tradicionais formas de se fazer teatro, em temáticas que abordam desde questões raciais a situações individuais ou coletivas causadas pela suspensão social (toda a programação segue em material anexado). Todas as sessões são abertas com a apresentação de uma obra curta.

PERNAMBUCO
Nesta quarta (2) e quinta-feira (3), às 20h, a pernambucana Lívia Falcão apresenta Rezos da Xamãe Zanoia e 4ª ligação: omar, respectivamente. No domingo (6),`ås 20h, o pernambucano Mestre Mauricio Soares mostra um pouco da sua vivência no Maracatu, a influência dos saberes orais, corporais, espirituais e ancestrais na construção do personagem que interpreta para defender o Pavilhão azul e branco do Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife há mais de vinte anos, a Baiana Rica.

Confira a programação completa:

2 de setembro, quarta-feira
Às 20h Rezos da Xamãe Zanoia | 4ª ligação: omar (PE)
De Lívia Falcão
Sinopse: Nesse encontro,%u202Fa Xamãe Zanoia recebe uma ligação importante do invisível, que nos lembra que amar é uma decisão. 

20h Para adultos: Pediu pra parar, parou (DF)
De Julia Maia
Sinopse: O espetáculo parte de uma criação coletiva a partir da exploração artística do espaço, com o objetivo de incentivar a produção do fazer, repensando o espaço doméstico. O roteiro é composto por três solos que mesclam a dança breaking, a comicidade e a fotografia, mais a apresentação de quatro Batalhas Show, com a participação especial de oito dançarinos convidados da cena breaking nacional, de seis estados diferentes.

20h Shakespeare Isolado (BA)
De Ato Espelhado Companhia Teatral
Sinopse: Durante a pandemia do Covid-19, os atores Cícero Neves e Patricia Ragazzon ensaiam,apresentam e experimentam Shakespeare a partir de trechos de algumas de suas peças. Sozinhos em um prédio de seis apartamentos, exploram os espaços disponíveis, ressignificando os lugares em uma proposta de encenação que se mistura ao cotidiano.%u202FShakespeare isolado%u202Fé um recorte da quarentena, uma invenção teatral tramada pela palavra, espaço, medos e desejos.

20h Para adultos: Mil litros de preto (a maré está cheia) (MG)
De Lucimélia Romão
Sinopse: O primeiro tiro fere, o segundo causa dificuldade de respirar e o terceiro mata! Então, para que serve o quarto? O quinto? O sexto? O sétimo? O oitavo? O nono? E o décimo tiro? A maré está cheia de balas e de corpos. Cheia de corpos negros atravessados pelas balas.
Transbordam dor, morte, lágrimas dos olhos das mães periféricas, que sabem que colocaram seus filhos no mundo para serem alvejados pelo estado e pela polícia racista brasileira. É nesse cenário estratégico de abandono que o estado mantém a população negra, em condições sub- humanas.

4 de setembro
20h Abertura: O Híbrido (SP)
De Robson Catalunha
Sinopse: Criada a partir de impressões, sensações e observações vividas durante quarentena, O Híbrido é uma videoperformance de um ser em mutação.

20h VISITAÇÃO - Jornada à Natureza de si mesmo (SP)
De Eduardo Colombo
Sinopse: A aparição de um ser que não se define humano, bicho ou planta. Uma jornada à natureza de si mesmo. VISITAÇÃO é uma série de performances e vídeodanças criadas pelo ator e dançarino Eduardo Colombo em contato com a exuberância da Mata Atlântica. No primeiro vídeo, sombra e luz natural convidam o corpo em movimento ao som de Song of the Stars (Dead Can Dance). No segundo e terceiro, que serão veiculados no canal do artista (@colomboeduardo), sonhos e paisagens são inspiração para dança, música e poesia.

20h Quem anda no chão, quem anda nas árvores, quem tem asas (RJ)
De Gustavo Ciríaco
Sinopse: Quem anda no chão, quem anda nas árvores, quem tem asas, quem mora na água, assim os povos amazônicos descrevem os seres da floresta. Na origem dos tempos, eram todos humanos: as onças, as araras, as antas, os porcos-do-mato, os pirarucus. Depois, se transformaram em outra coisa e viraram caça. O

5 de setembro, sábado
15h Para crianças: Circo Valise (SP)
De Eduardo Salzane
Sinopse: Em um tempo não muito distante, uma misteriosa elefanta encontra um caixeiro viajante e lhe entrega uma pequena mala. Daquele dia em diante, o caixeiro carrega consigo o Circo Valise, mas uma surpresa o espera depois de muitos anos e apresentações. 

15h Criação, construção e manipulação: Eduardo Salzane
De A Guimaraes Produções Ltda
Sinopse: Hugo está no alto de um prédio, olhando a cidade. O ano é 2066 e tudo é desenvolvido tecnologicamente. Apesar de tanto progresso, a paisagem é cinza e árida, os mares, rios e lagos são totalmente poluídos, as florestas já não existem mais e a atmosfera se tornou irrespirável.

20h 17 Dia #40tena (SP)
De Luna Akira Produções
Sinopse: Em tempos de #40tena, as pessoas buscam entretenimento através da dança, do trabalho, esporte e momento de diversão. É por meio da dança Vogue que as pessoas trans estão movimentando o corpo e mantendo a mente saudável. No vídeo, um pouco dessa história por meio da dança.

20h Para adultos: Duelo (SP)
De Andara Filmes
Sinopse: O Duelo é uma novela narrada a partir do ponto de vista de diversas personagens reunidas no mesmo objetivo: esquecer os dias que perderam e aproveitar da melhor forma os que ainda têm para viver. Tchekhov coloca em confronto um funcionário e a sua jovem mulher, um médico militar, um zoólogo de ideias radicais e um diácono dado ao riso.

6 de setembro, domingo
15h Para crianças – Abertura: Lá vem o Rio (AM)
De Coletivo Experimental de Teatralidades 
Sinopse: É um espetáculo no formato de teatro lambe-lambe, que narra a relação da garça e da capivara, representantes da fauna amazônica, no período da cheia do rio, que anualmente transforma os hábitos da população da região, quando as águas invadem a mata. 

15h Para crianças: O barquinho amarelo (SC)
De Associação Eranos - Círculo de Arte
Sinopse: O Barquinho Amarelo faz uma ponte entre gerações, traz ao público brincadeiras, imagens e sonoridades da infância no interior, atravessada por aquilo que é original em todas as crianças de todas as épocas e de todos os lugares: o universo imaginativo.

20h Mestre Mauricio Soares Arte e Vida (PE)
De Mestre Mauricio Soares
Sinopse: Um pouco da vivência de Mestre Maurício Soares no Maracatu, a influência dos saberes orais, corporais, espirituais e ancestrais na construção do personagem que interpreta para defender o Pavilhão azul e branco do Maracatu Nação Estrela Brilhante do Recife há mais de vinte anos, a Baiana Rica.

20h PA carroça é nossa (MA)
De Grupo Xama Teatro
Sinopse: O espetáculo é uma criação coletiva, originária de 2005. O texto atual, escrito em 2012, após oito anos de experimentação com roteiros improvisados, foi organizado a partir das etapas de apresentação das toadas do bumba meu boi, no Maranhão.

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