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Celebração

Símbolo do Recife, Teatro de Santa Isabel comemora 170 com programação musical

Publicado em: 18/05/2020 11:56 | Atualizado em: 18/05/2020 12:48

 (Foto: Andréa Rêgo Barros/Arquivo PCR)
Foto: Andréa Rêgo Barros/Arquivo PCR
O aniversário de 170 anos do Teatro de Santa Isabel terá uma celebração de portas fechadas. Nesta segunda-feira (18), um dos mais antigos do Brasil, não receberá o público da maneira como costuma receber. Ainda assim, através da janela virtual, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, montou uma grade de lives para contar e celebrar essa história. A programação terá apresentações musicais e conversas no Instagram (@teatrodesantaisabeloficial), a partir das 19h, com shows de SH (Surama Ramos e Henrique Albino), Publius Lentulus, Grupo Instrumental Brasil e Chorinho da Roça.

Na quarta-feira e no dia 27, a celebração continua com uma conversa transmitida entre o gestor do equipamento, Romildo Moreira, e os convidados André Brasileiro e José Renato Accioly, a partir das 19h. Na roda de debate serão discutidos temas como o futuro dos mercados da arte pós-pandemia, além de fatos sobre a memória e histórias do Teatro Santa Isabel.

Inaugurado em 18 de maio de 1850, com a apresentação do espetáculo O pajem de Aljubarrota, do escritor português Mendes Leal, que residia em Pernambuco, o teatro leva uma homenagem à Princesa Isabel. A construção foi idealizada pelo militar e político Barão da Boa Vista, que encarregou o projeto a Louis Léger Vauthier. O engenheiro francês optou por não utilizar trabalho escravo na construção de arquitetura neoclássica, algo raro na época.

O teatro chegou a ser destruído por um incêndio em 19 de setembro de 1869. Foi recuperado, redimensionado e reinaugurado em 16 de dezembro de 1876. Somente em 1949, foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e depois eleito um dos 14 teatros-monumentos do Brasil. A casa sempre foi elementar na vida política da cidade, sendo utilizada pela Revolução Praieira. Também abrigou a campanha abolicionista e pelo advento da República. Foi de lá que ecoou para todo o Brasil a histórica frase do abolicionista Joaquim Nabuco: “Aqui vencemos a causa da abolição”.
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