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'Expectativas superadíssimas', diz Maestro Forró em encerramento do carnaval em Olinda

Publicado em: 26/02/2020 20:42 | Atualizado em: 26/02/2020 20:43

Maestro Forró. (Foto: Tarciso Augusto/DP Foto)
Maestro Forró. (Foto: Tarciso Augusto/DP Foto)
A quarta-feira de cinzas (26) não conteve os foliões no Sítio Histórico de Olinda. Além do tradicional bloco Bacalhau do Batata, que saiu do Alto da Sé, o palco da Praça do Carmo recebeu uma grade especial para o encerramento do carnaval. A programação começou com a Bateria Cabulosa, por volta das 16h, seguido com Maestro Forró e Orquestra Popular da Bomba do Hemetério. Afonjah (com participação especial de Flaira Ferro), Bongar com Lenine e Troça Elétrica com Nação Zumbi completaram a noite do despedida do período de momo.

Maestro Forró entrou no palco por volta das 17h40, regendo a orquestra com o seu jeito irreverente. O show começou com Vassourinhas em uma versão repaginada, que em momentos acelerava o tom, em outros diminuía. O repertório seguiu com Voltei, Recife, também com arranjos diferentes no final. A apresentação contou com participação de Dangelo Espíndola nos vocais, nas canções Leão do norte, Cometa mambembe e Pra tirar côco. A cantora Valéria Wanda assumiu os vocais no clássico Frevo mulher. O show ainda contou com Ciranda de maluco, Arrea a lenha Elefante em uma versão mais “rock” - Forró é conhecido por suas experimentações com o frevo.

 (Foto: Tarciso Augusto/DP Foto)
Foto: Tarciso Augusto/DP Foto
"O carnaval desse ano foi maravilhoso. A festa em Pernambuco é uma série de diversidades que se transforma em um grande unidade", disse Maestro Forró, em entrevista após o show. "As expectativas foram superadíssimas. Achei que fosse ser massa, mas foi maior do que eu pensei. Espero que todo mundo curta o restinho das cinzas. Salve o carnaval de Olinda, do Brasil e do Universo".

Afonjah, nome artístico de Valdir Fernandes Rodrigues, subiu no palco em seguida para entoar suas canções que estabelecem um um elo entre a tradição pernambucana, a música brasileira e mundial, com letras que refletem sobre questões sociais e espirituais. Quem participou do show foi a cantora pernambucana Flaira Ferro, que colaborou com Afonjah na música Frevo caboclo. A música foi lançada na última sexta-feira (21), especialmente para o período carnavalesco, e foi apresentada ao vivo pela primeira vez no polo do Carmo.

Público da Praça do Carmo. (Foto: Tarciso Augusto/DP Foto)
Público da Praça do Carmo. (Foto: Tarciso Augusto/DP Foto)
“Fiquei muito feliz em fazer parte desse projeto, justamente porque costumo levar o frevo para outros contextos”, disse Flaira, durante entrevista no backstage. “O carnaval desse ano foi muito especial para mim. Me apresentei no Marco Zero, no sábado, dentro do projeto Dita Curva. Também teve o show do disco Virada na jiraya no Rec-Beat. Foi um carnaval de resistência, com um sabor diferente, por estarmos atravessando um momento difícil no Brasil. É muito bom resistir com o nosso corpo e nossa arte”. 

O polo da Praça do Carmo seguiu com shows de Bongar com participação de Lenine e da Troça Elétrica com participação de Nação Zumbi.
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