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Chuva de meteoros Perseidas tem ápice nesta madrugada

As Perseidas são um fenômeno astronômico que pode ser melhor observado do Hemisfério Norte, porém, caso as condições do céu estejam favoráveis, também poderá ser visto do Brasil.

Publicado em: 12/08/2018 17:28

Nesta madrugada, a chuva de meteoros Perseidas, que é visível anualmente entre os meses de julho e agosto, terá seu ápice de atividade e, em caso de céu limpo, poderá ser vista na maior parte do Brasil. O fluxo de asteroides visíveis pode variar entre 40 e 80 por hora.

As Perseidas são um fenômeno astronômico que pode ser melhor observado do Hemisfério Norte, porém, caso as condições do céu estejam favoráveis, também poderá ser visto do Brasil. Em São Paulo, deve ser possível observar a chuva de meteoros a partir das 5h, enquanto, no Sul, o pico deve acontecer pouco antes do amanhecer, às 6h. No Norte e no Nordeste, as condições de visibilidade devem ser ainda melhores e será possível ver a chuva de meteoros partir das 2h. Como é Lua Nova, a baixa luminosidade dos céus pode tornar o evento ainda melhor de ser observado, porém, grandes centros urbanos podem dificultar o avistamento, por conta da iluminação artificial.

Este fenômeno é associado ao cometa Swift-Tuttle, que existiu há milhares de anos, e ocorre quando a Terra passa por uma nuvem de partículas ejetadas pelo asteroide. Segundo a agência espacial norte-americana (Nasa), a maior parte do material desta nuvem possui cerca de 1.000 anos. Não é necessário nenhum equipamento para ver os meteoros, porém, um binóculo pode ajudar. Também será possível ver o fenômeno por meio das redes sociais da Nasa.

A chuva de meteoros Perseidas recebe este nome por dar a impressão de que os raios de luz partem do radiante, um ponto no céu localizado na constelação de Perseus. Apesar de serem chamados de "estrelas cadentes", os raios de luz provêm de fragmentos rochosos ejetados por asteroides, que viajam no espaço em uma velocidade de 60km por segundo. A velocidade faz com que o material atinja uma temperatura de 10.000ºC e entre em combustão, gerando a luminosidade enquanto percorre sua trajetória.
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