VACINAÇÃO

Butantan receberá insumos da CoronaVac no dia 3 de fevereiro

Publicado em: 26/01/2021 12:30

 (Governo de São Paulo/ Divulgação)
Governo de São Paulo/ Divulgação
O governo de São Paulo e o Instituto Butantan anunciaram nesta terça-feira (26/1) que os 5,4 mil litros da matéria-prima necessária para continuar a produção da vacina CoronaVac chegarão ao Brasil na próxima semana, no dia 3 de fevereiro. A partir da chegada dos insumos, o instituto paulista será capaz de produzir mais 8,6 milhões de doses do imunizante, que devem ser liberados 20 dias após o início da fabricação.


“Chegando essa parte da matéria-prima de 5,4 mil litros no próximo dia 3, iniciaremos a produção que vai originar em torno de 8,6 milhões de doses, que serão liberados 20 dias depois, logo que se cumpra o ciclo de controle de qualidade também”, indicou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

Segundo ele, o ciclo de produção da vacinas a partir do recebimento da matéria-prima pode ser adiantado ou atrasado, dependendo das particularidades do processo produtivo. Com isso, a previsão é de que as 8,6 milhões de doses produzidas a partir da chegada dos 5,4 mil litros de insumos fiquem prontas em 23 de fevereiro.

Covas informou, ainda, que outro volume de 5,6 mil litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) também foi mencionado na conversa com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming. Segundo o diretor do Butantan, o segundo lote está em processo adiantado de liberação, mas ainda não tem data prevista para chegar ao Brasil.

“Com esses dois lotes, totalizando 11 mil litros, nós regularizamos as nossas entregas ao Ministério da Saúde e o restante que deverá vir aí dentro do que já está planejado até o final de abril, totalizando as 40 milhões de doses, que temos contratadas até esse momento”, informou o diretor.


O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, destacou que o Brasil é um grande parceiro da China e que o atraso na exportação dos insumos da China não possui viés político. “Acredito que todos sabemos muito bem que se trata de uma questão técnica e não política. As vacinas são uma arma para conter a pandemia e garante a saúde do povo e não um instrumento político”, disse.
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