Brasil

Bolsonaro viaja para Miami no final da semana e encontrará Trump

O presidente Jair Bolsonaro embarcará para Miami, na Flórida, no próximo dia 7 de março. A previsão é de que ele retorne da viagem no dia 10. A agenda conta com reuniões com empresários e visita a uma fábrica da Embraer na região de JacksonVille. Essa será a terceira viagem do presidente ao país desde o início do mandato.

Na agenda do presidente brasileiro consta um encontro com o presidente norte-americano Donald Trump. A reunião acontecerá em Mar-a-Lago, um resort pertencente a presidente norte-americano em Palm Beach. O local é conhecido como a "Casa Branca de Inverno" de Trump.

Compõe a comitiva presidencial os ministros Ernesto Araújo, das Relações Exteriores; Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia; e os generais Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, e Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

A previsão é de que Bolsonaro visite ainda o “U.S. Southern Command” (sede de comando), visite o Miami College, onde receberá o cumprimento de pastores e representantes da Yes Brasil e poderá se encontrar com a comunidade brasileira. Haverá ainda encontros  com políticos como o senador Marco Antonio Rubio e o prefeito Francis Suarez. 

Outra das metas do presidente na viagem é a possibilidade de trazer uma unidade da montadora de carros elétricos Tesla ao Brasil. A viagem foi um convite do senador republicano Rick Scott.                              
                                         
É esperada ainda a assinatura de acordos bilaterais em áreas como tecnologia, investimentos e defesa. No último caso, os governos dos dois países firmarão um tratado pré-formatado, denominado RDT&E (pesquisa, desenvolvimento, testes e avaliação, na sigla em inglês), fundamental para a cooperação bilateral na área.

O ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores), afirmou também nesta quinta-feira (5) que o Brasil está em fase final de negociação de um acordo militar com os Estados Unidos da América. “[O acordo] nos abriria a possibilidade de participar de fundos de investimento, nessa parte de tecnologia militar, muito vultosos, que chegam a US$ 100 bilhões”.

No final da tarde, na chegada ao Alvorada, após reunião com empresários da FIESP em São Paulo, Bolsonaro também não quis bater o martelo sobre o encontro com Trump: “Vamos supor que eu esteja marcando de falar com o Trump, vai que amanhã o Trump tem uma agenda e fala: “Não dá mais porque estou indo ir para Marte, vocês vão dizer que o Trump ignorou. Sem conversa”, concluiu.

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