Economia

Secretário acredita que também é desejo da Argentina reduzir TEC no Mercosul

Publicado em: 28/10/2019 19:31 | Atualizado em: 28/10/2019 19:55

Segundo ele, um "exercício acadêmico" mostrou que a TEC praticada pelos países que formam o Mercosul tem uma defasagem de 50% em relação a países similares aos do grupo latino-americano ((Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil))
Segundo ele, um "exercício acadêmico" mostrou que a TEC praticada pelos países que formam o Mercosul tem uma defasagem de 50% em relação a países similares aos do grupo latino-americano ((Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil))
O secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, afirmou nesta segunda-feira que a eleição do peronista Alberto Fernández ao governo da Argentina não deverá atrapalhar o rumo das negociações para redução da Tarifa Externa Comum (TEC) no âmbito do Mercosul.

"Acredito que será também um desejo do governo argentino. A Argentina tem de sentar e conversar, mas não há uma proposta concreta, formal do governo brasileiro. Há sim conversações, diálogos e estudos técnicos. O objetivo é reduzir o custo para o consumidor", explicou Ferraz, após participar de seminário promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre a governança do grupo dos Brics.

Segundo ele, um "exercício acadêmico" mostrou que a TEC praticada pelos países que formam o Mercosul tem uma defasagem de 50% em relação a países similares aos do grupo latino-americano.

"O governo tem uma ideia do Mercosul e da TEC em particular, essa é uma demanda não só do governo brasileiro, mas dos demais países que compõem o bloco. Há um desejo de redução da Tarifa Externa Comum e precisa ser conversada, mas tudo será feito de forma gradual e em paralelo com outras medidas visando a redução do custo Brasil", disse Ferraz.
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