PREVENÇÃO

Ministério da Saúde lança ação para prevenção das ISTs voltada aos jovens

Publicado em: 31/10/2019 17:31

 (Foto: Divulgação/Twitter)
Foto: Divulgação/Twitter
"Sem camisinha, você assume o risco". Esse é o slogan da campanha lançada nesta quinta-feira (31/10) pelo Ministério da Saúde para prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). O objetivo é provocar uma reflexão sobre as consequências do sexo sem proteção. É a primeira vez que uma campanha assim é lançada no Brasil.

A sífilis adquirida (passada de uma pessoa para outra) aumentou em 32% em 2018 - foram 158.051 casos contra os 119.800  de 2017. Nas gestantes os casos tiveram aumento de 25,7%, sendo 62.599 casos e taxa de 21,4 casos por mil nascimentos. A sífilis congênita (de mãe para filho, em menores de um ano) aumentou 5%, com 26.219 casos, incidência em 9 casos a cada mil nascimentos.

Para a hepatite C, o levantamento do Ministério é 12,6 casos a cada 100 mil habitantes. 

A campanha tem como alvo os jovens em idade entre 15 e 29 anos. A intenção é estimular a curiosidade em buscar imagens por sintomas das doenças, a fim de fazer com que conheçam as doenças e os sinais. A proposta é voltada para esse público pois, segundo o ministério, é a faixa em que ocorrem mais incidências. 

Para ação, foram investidos R $ 15 milhões e a campanha será veiculada na televisão, internet, mídia exterior, outdoors, painel em rodoviária, tv rodoviária, tv ônibus, tv shopping e cinema a partir de 1º de novembro.
 
O que são as ISTs
 
Listadas pelo Ministério da Saúde as infecções são: herpes genital, Cancro mole (cancroide), HPV Doença Inflamatória Pélvica (DIP), Donovanose Gonorreia e infecção por Clamídia Linfogranuloma venéreo (LGV) e Sífilis Infecção pelo HTLV Tricomoníase.

Segundo a pasta, essas infecções são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos e são  transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. Além disso, a transmissão pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.

Outra forma de contágio, menos comum,  é o contato com secreções corporais contaminadas, fora da relação sexual.

O Sistema Único de Saúde (SUS) garante o atendimento, o diagnóstico e o tratamento gratuitamente.
Os comentários abaixo não representam a opinião do jornal Diario de Pernambuco; a responsabilidade é do autor da mensagem.
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL