Brasil

Dono da Havan planeja entrada no futebol com arena de R$ 15 milhões



O projeto do estádio é no mínimo ambicioso. Seriam apenas R$ 15 milhões gastos em um complexo esportivo, valor baixo se comparado ao custo médio de arenas inauguradas recentemente - a Arena Corinthians custou mais de R$ 1 bilhão, enquanto o palmeirense Allianz Parque saiu por mais de R$ 600 milhões, por exemplo. Ainda assim, Luciano Hang promete construir dois campos de treinamento e um estádio com capacidade para 15 mil pessoas. Em seis meses de obras.
 
"A empresa construiria o estádio para o clube, com investimento sem dinheiro público. Não quero dizer uma doação, mas o estádio em seguida seria entregue ao Brusque FC para nós usarmos", projeta Rezini.
 
Seja como for, o projeto avança com lentidão. A data prometida para o início das obras era agosto deste ano, mas já houve atraso "por burocracias" de acordo com os envolvidos. Por enquanto sem estádio, o Brusque ainda não sabe onde mandará seus jogos no Campeonato Catarinense de 2020.
 
Procurado pela reportagem, o dono da Havan não retornou os contatos até a publicação deste texto.
 
Na última semana, Hang foi convocado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga impactos das notícias falsas na democracia - a CPMI das Fake News. Ele é obrigado a comparecer no Congresso. Em 2018, o empresário fez um vídeo com ameaça velada a funcionários que anulassem seus votos nas eleições. Neste ano, já foi multado duas vezes pelo TSE: uma por impulsionar vídeo político no Facebook e outra por gravar apoio dentro de uma de suas lojas. Ele ainda foi processado em R$ 100 milhões pelo Ministério Público do Trabalho de Santa Catarina (MPT-SC).

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