Naquele dia, a deputada contou que no trajeto para casa percebeu que o carro do casal estava sendo seguido por duas motos. Ainda segundo Flordelis, depois de entrar em casa, o marido voltou à garagem, onde foi atingido por tiros.
Nessa terça-feira (16/7), quando completa um mês da morte do pastor Anderson, a parlamentar postou uma mensagem no seu perfil no Facebook. “Minhas fotos ao lado dele foram sempre felizes e sorrindo... infelizmente, hoje dói! Dói a dor da perda, a dor da saudade, a dor da falta que ele me faz. UM MÊS SEM MEU NIEL! Te amarei eternamente!”
Apresentação de denúncia
A família, segundo ele, vem acompanhando o caso pela imprensa e as novas informações como a confirmação pela polícia civil sobre a arma do crime. “Teve o laudo da arma, teve a pulseira que apareceu no o pulso da deputada que disse que tinha sido roubada junto com celulares, parece que tem outro laudo que mostra que os cachorros não foram sedados, se não saiu este laudo está por sair, ou seja, pessoas conhecidas estavam no local e por isso os cachorros não latiram. Tem o laudo da fogueira que está para sair também, de coisas da fogueira no local onde não foi nada queimado”, disse.
Advogado de Flordelis
Migueis disse que a conclusão sobre a arma usada no crime ter sido encontrada na casa da deputada é uma prova técnica e, a princípio, Flordelis respeita o trabalho da polícia e aguarda a resolução do caso. “Não tem o que contestar. É uma prova técnica. Se houver alguma contestação cabe à defesa do Flávio, porque a indicação é de que essa arma é do Flávio. A deputada não tem o que falar”, disse.
Ainda conforme o advogado, Flordelis continua com a opinião de que os filhos não estão envolvidos no crime. “Ela não acredita e desconhece qualquer motivo que tenha ocasionado uma discordância na família, porque a família vivia em total harmonia. Agora, se depois das investigações o inquérito apontar que o responsável é um ou mais filhos, ela vai respeitar”.
Migueis também criticou o advogado da família do pastor, que para ele, não tem acesso às investigações e para a deputada “quer holofote”. De acordo com Migueis, a deputada considera que o advogado não tem credibilidade e atrapalha a investigação.
Também por questão de sigilo, a delegada Bárbara Lomba também não respondeu aos questionamentos da reportagem.