Mais cedo, ainda nesta terça-feira, o porta-voz do governo, Otávio Rêgo Barros, havia declarado que o presidente Jair Bolsonaro não iria revogar o decreto de armas contestado no Congresso e nem colocaria "empecilho" para que os parlamentares votem a questão.
"O governo não revogará, não colocará nenhum empecilho para que a votação ocorra no Congresso Nacional", disse, ao ser questionado sobre a possibilidade de o texto ser revogado para que fosse editado um outro decreto específico para colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs), afirmou Rêgo Barros.
Além da revogação, bolsonaro editou três outros decretos sobre o tema:
Decreto 9.844: regulamenta lei sobre a aquisição, o cadastro, o registro, o porte e a comercialização de armas de fogo e de munição e sobre o Sistema Nacional de Armas e o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas
Projeto de Lei
Segundo publicação do Diário Oficial, o presidente encaminhou ao Congresso um projeto de lei que altera a legislação sobre o registro, posse e comercialização de armas de fogo. No entanto, o conteúdo não foi divulgado.