Durante entrevista à GloboNews, o governador de SP acrescentou que o Estado está apoiando a Prefeitura e as famílias estão sendo encaminhadas para abrigos. "Vamos fornecer o apoio necessário. Depois, se elas quiserem, as famílias terão direito ao aluguel social. A gente paga enquanto elas não encontram um lugar para elas", disse França.
Prefeito
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou que o trabalho de remoção dos escombros vai levar pelo menos uma semana. Segundo ele, o prédio pertencia à União e 150 famílias já estavam cadastradas junto à Secretaria da Habitação. 25% eram estrangeiros.
Covas também afirmou que não cabe à Prefeitura retirar as pessoas do local. O pedido de reintegração de posse tem que ser feito pelo dono do prédio.
Neste momento, segundo Covas, 71 famílias já foram atendidas pela Secretaria de Assistência Social e 191 pessoas já foram encaminhadas para abrigos. Elas vão receber água e alimentação.
De acordo com a prefeitura, 8 prédios do entorno têm ocupações. Segundo o prefeito, em toda a cidade de São Paulo há pelo menos uma centena de prédios invadidos. Ele reforçou que a Prefeitura tenta desestimular as ocupações irregulares.
Ainda na entrevista coletiva, ao falar sobre as ações da Prefeitura no local, Covas disse: "A Prefeitura fez o limite do que poderia fazer. Não podemos obrigar as pessoas a sair".