Brasil

Em 2018, 153 pessoas LGBTi já foram mortas no Brasil vítimas de preconceito

Uso de armas de fogo fica em primeiro lugar nos assassinatos, seguido pelas armas brancas perfuro-cortantes

Neste 17 de maio, Dia Internacional contra a LGBTIfobia, as estatísticas mostram o que ninguém quer ver – a população LGBTi%2b ainda vive insegurança e é alvo de violência pelas ruas do país. Até 15 de maio deste ano, ao menos 153 pessoas LGBTis morreram no Brasil, vítimas de preconceito contra a identidade de gênero e contra a orientação sexual. Em 2017, contudo, foram registradas 169 vítimas de homofobia, lesbofobia, bifobia, transfobia e intersexofobia – 16 a mais que o ano passado. Os dados são do Grupo Gay da Bahia, Organização Não-Governamental que trata dos direitos dos homossexuais. 

"Apesar da diminuição, ainda não podemos comemorar, pois esses registros ainda não estão consolidados, e podem aumentar na medida que formos informados", disse Marcelo Cerqueira, presidente do GGB. De acordo com o levantamento, a causa de morte reflete a mesma tendência dos anos anteriores, predominando o uso de armas de fogo, seguida por armas brancas perfuro-cortantes. Do total de vítimas, 62 eram gays, 58 trans, 27 lésbicas, 6 bissexuais. 

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