A Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social do DF (SSP/DF) espera que o resultado da perícia dos dois casos saia em até 30 dias. Em nota, a pasta garantiu que os detentos receberam atendimento médico e, mesmo assim, morreram dentro da unidade. No entanto, não se sabe se eles sofriam de alguma cardiopatia.
Segundo a pasta, o preso havia solicitado apoio médico em 29 de dezembro alegando dores abdominais. A secretaria garantiu que o detento recebeu medicação e que, depois disso, não solicitou atendimento.
A SSP/DF disse que a Gerência de Assistência ao Interno avisou a família do detento sobre a morte ainda antes da virada do ano. A secretaria informou, na nota, que "a unidade se prontificou a prestar todo o amparo social que o fato necessita".
O detento estava no bloco 2 do CDP, que atende a presos em regime temporário e à espera do julgamento. O jovem deu entrada na unidade em 29 de setembro e responderia por tráfico de drogas.
Segunda morte em menos de 36 horas
Ainda segundo nota da SSP/DF, o detento não chegou a procurar por atendimento médico em nenhum momento desde a chegada à unidade. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi à Papuda, mas o homem não resistiu à parada cardíaca.