De acordo com Carlos, seu pai teve uma piora de saúde muito grande de um ano para cá, mas continuou tratando de temas políticos durante todo esse tempo. "Só perdeu a condição de lucidez há cerca de uma semana, [até lá] sempre discutiu muito, debateu muito", afirmou o filho.
"É uma perda muito grande, não só para a família, mas para o Brasil e para a esquerda em geral. Ele lutou por ideias de um país mais justo e mais livre", acrescentou. Zarattini atuou na campanha O Petróleo é Nosso, ainda como dirigente estudantil. Chegou a ser dirigente do Partido Comunista Brasileiro e do MR-8. Foi preso durante a ditadura e, banido, viveu no Chile em Cuba.
Filiou-se ao PT na década de 80 e foi assessor da Casa Civil quando José Dirceu chefiava a pasta. Também foi deputado federal durante o primeiro governo Lula. O velório será no Cemitério São Paulo, em Pinheiros, da meia-noite até às 16 horas desta segunda-feira, 16.