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Universitária é morta por ex-namorado mesmo após ter solicitado medida protetiva
Dineia Batista Rosa foi morta em sua própria casa, em frente ao seu filho de 8 anos. Acusado não chegou a ser notificado sobre medida protetiva
Recentemente, Dineia havia deixado de ser empregada doméstica em uma casa de família para cursar a faculdade de direito. Ela havia passado em um concurso público, estava estagiando e conseguiu realizar o sonho de dar uma casa para sua mãe.
A informação veio da amiga da vítima, Izaura Ribeiro, que estudava com Dineia. Um protesto foi realizada no centro da capital mato-grossense por amigos e parentes da vítima. Welington está preso desde a data do crime. Ele confessou ter estrangulado a vítima por não aceitar o fim do relacionamento.
A amiga da vítima informou ainda que, como o suspeito não concordava com o fim do relacionamento entre os dois, a vítima havia ingressado com um pedido de medida protetiva para que ele não se aproximasse dela.
"Infelizmente, ela descobriu tarde demais. Recentemente, ela havia conseguido na Justiça uma medida protetiva contra ele, mas não conseguiram notificá-lo”, afirmou.
O relacionamento do casal era conturbado e marcado por idas e vindas, ainda segundo Izaura, eles estavam juntos há dois anos. Antes disso, Wellington havia sido condenado há 17 anos de prisão pela morte da ex-mulher e cumpria pena em regime domiciliar desde 2013. Ele usou tornozeleira eletrônica até o mês passado.
Dineia chegou a ter seu rosto desfigurado pela violência com qual foi morta. Antes de estrangulá-la usando um fio de energia, ele teria dado uma pedrada na cabeça da vítima. O corpo de Dineia foi encontrado no banheiro da residência.
Welington foi autuado em flagrante por feminicídio com três qualificadoras (motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima). Na delegacia, ele confessou o crime e afirmou que desconfiava que Dineia estivesse traindo-o.