Com o desenrolar do protesto na Esplanda dos Ministérios, a movimentação é intensa em três emergências da capital federal. Os hospitais de Base (HBDF), Regional da Asa Norte (Hran) e Universitário de Brasília (HUB) centralizaram os atendimentos. A Secretaria de Saúde e a Secretaria de Segurança Pública ainda não divulgaram balanço dos atendimentos dos feridos durante a manifestação.
No Hospital de Base, pelo menos 50 pessoas receberam socorro — sendo cerca de 30 manifestantes, segundo informações das recepcionistas da unidade médica. O rapaz que teve a mão decepada por um rojão ainda passa por cirurgia. Lá, há ainda, um agente penitenciário que ficou ferido no queixo, braço e peito por bala de borracha; um jovem com olho ferido e que corre o risco de ficar cego; quatro pessoas com ferimentos na cabeça; e três manifestantes que acabaram machucados pela cavalaria.
No Hospital Regional da Asa Norte a movimentação é intensa. Médicos tentam um ambulância para transferir um homem para o Hospital de Base. Ele corre o risco de perder a visão. A reportagem flagrou o atendimento de pelo menos outros três manifestantes. Um deles, um homem de cerca de 30 anos, estava com o nariz gravemente ferido, possivelmente por uma bala de borracha.