Com a ocorrência de casos de febre amarela em primatas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Fundação Zoo-Botânica de BH (FZB) colocou em prática um plano de ação voltado à prevenção da doença na instituição.
Na última semana, as equipes das seções de Manutenção de Mamíferos e de Veterinária da FZB-BH realizaram a transferência dos primatas mais susceptíveis a contrair a febre amarela para recintos protegidos com telas. As jaulas ficam fora da área de visitação. As espécies transferidas são: bugio, parauacu, sagui-imperador, guigó, macaco-da-noite, mico-leão-de-cara-dourada, macaco-prego e mico-leão-dourado.
Macacos
Já chega a 11 o número de macacos encontrados mortos em Belo Horizonte em 2017, ano em que Minas Gerais enfrenta o maior surto de febre amarela silvestre já registrado no país pelo Ministério da Saúde. As mortes dos primatas, que servem de indício para a circulação do vírus da doença, foram registradas em áreas de preservação da capital e, por causa do risco de contaminação, parques e espaços de lazer da cidade foram interditados ontem.