FEMINISMO Emma Watson diz que nem saía da cama após ofensas contra discurso feminista Atriz tem sido incentivada a falar mais sobre feminismo em eventos e até mesmo escrever um livro sobre o assunto.

Por: Correio Braziliense

Publicado em: 15/02/2017 23:48 Atualizado em: 15/02/2017 23:58

Emma Watson. Foto: Instagram/Reprodução (Instagram/Reprodução)
Emma Watson. Foto: Instagram/Reprodução
A atriz Emma Watson revelou à revista britânica People que chegou a passar 24 horas por dia sem sair da cama e abatida, após ser alvo de haters na internet. Tudo aconteceu depois de Emma lançar uma campanha pelos direitos das mulheres, apoiada pela Organização das Nações Unidas.
Após se tornar a garota propaganda da campanha HeForShe, no ano passado, a atriz teve de lidar com críticas vindas principalmente de internautas homens, que a chamavam de "feminazi" e "feminista branca privilegiada". Watson disse que teve de lutar contra todo o estresse de lidar com as críticas e admitiu não ser "nenhuma especialista no assunto".

Após encabeçar a campanha, a atriz levou a sério a missão de tentar aumentar a consciência masculinha sobre os direitos das mulheres. A estrela dos filmes de Harry Potter disse que as ofensas virtuais afetaram muito a sua auto-estima e que lutava todos os dias até mesmo para sair da cama.

Emma tem sido incentivada a falar mais sobre feminismo em eventos e até mesmo escrever um livro sobre o assunto. Mas a atriz afirmou, ainda, que precisa ler muito sobre o assunto. "Eu preciso ver e fazer um pouco mais primeiro. Não é como se eu estivesse lendo sobre o assunto há anos e também não tenho bagagem acadêmica. Às vezes, pode ter muita pressão, porque as pessoas esperam muito de mim, mas estou longe de ser uma especialista e tenho um longo caminho a percorrer", confessou a atriz.

Na internet, as reações variam entre chamá-la de "diva" e "feminazi". Embaixadora da Boa Vontade da ONU, Watson disse em uma entrevista à revista people que as ofensas não vão impedí-la de continuar o trabalho. "Chamem-me de diva, de feminazi, de 'pessoa difícil', de 'feminista de primeiro mundo', me chame do que quiser. Não vai me impedir de fazer a coisa certa", desabafou.

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